tag:blogger.com,1999:blog-68098342982012022132024-03-19T04:15:48.244-07:00Prosas e ImagensMarcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.comBlogger90125tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-48588638401873178852012-09-19T17:03:00.002-07:002012-09-19T17:05:15.690-07:00<span style="color: #660000; font-size: large;">Mãos pequenas as tuas, que se movimentam </span><br />
<div>
<span style="color: #660000; font-size: large;">numa dança magica me chamando pra perto.</span></div>
<div>
<span style="color: #660000; font-size: large;">Dedos que pronunciam "VEM, VEM"</span></div>
<div>
<br /></div>
Marcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-33188484322917320732012-09-19T16:30:00.002-07:002012-09-19T17:05:48.276-07:00Silhueta <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi49JQRSGK16XzJPpA6JxsPdzkyxbI92kuzGFutl1swTqQhf72_48_RWTFCGN7Vub8kxAxJZTo_GsLmwgYyzFzcf7uEfR4DAPWnUzitKqY2vSOdfPrUoZ4cqpro3KZK40mneSaj0pi-Xf4/s1600/00004303.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi49JQRSGK16XzJPpA6JxsPdzkyxbI92kuzGFutl1swTqQhf72_48_RWTFCGN7Vub8kxAxJZTo_GsLmwgYyzFzcf7uEfR4DAPWnUzitKqY2vSOdfPrUoZ4cqpro3KZK40mneSaj0pi-Xf4/s400/00004303.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Assentamento João do Vale </td></tr>
</tbody></table>
<br />Marcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-14086532599378493692012-05-13T12:06:00.002-07:002012-05-13T12:06:22.029-07:00Corredor de Carajás é tema de exposição fotográfica na Itália<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;">A exposição
revela o cotidiano de pessoas que vivem a margem da estrada de Ferro de Carajás</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw6KTKPKv6TzlOvIwWH_4SXAmH1Q-zt0hcYxuptAn8oXBi3dAhkvf1bnwLQZzwVqiz7Bw6UhQfHHc0b8g4UY_n6Z5FdwFLtp779ikitKgJEzjNwt5Tch3wDab_N4o6yDITMZC131Jam8w/s1600/08.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw6KTKPKv6TzlOvIwWH_4SXAmH1Q-zt0hcYxuptAn8oXBi3dAhkvf1bnwLQZzwVqiz7Bw6UhQfHHc0b8g4UY_n6Z5FdwFLtp779ikitKgJEzjNwt5Tch3wDab_N4o6yDITMZC131Jam8w/s320/08.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 36.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Desde o dia 03 desse
mês acontece no Centro Culturale San Gaetano, Cidade de Padova, Italy, uma
exposição fotográfica que mostra a realidade de comunidades que moram as
margens da estrada de Ferro de Carajás, por onde passa o maior trem de minério
do mundo. A exposição encerra nesta segunda-feira (14) e é organizada pela Rede
Justiça nos Trilhos em parceria com outras entidades. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A Rede Justiça nos
Trilhos é uma coordenação de associações e movimentos que tem entre seus
objetivos lutar na defesa de </span><span style="color: #222222; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">comunidades atingidas pelos impactos do
Programa Grande Carajás, nos estados de Pará e Maranhão. A exposição fotográfica
apresentada na Itália reafirma esse objetivo e busca sensibilizar as pessoas
para os problemas socioambientais causados pelo Programa. De acordo com o fotógrafo responsável pelo
trabalho, Marcelo Cruz, a estrada de ferro de Carajás corta </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">cidades,
povoados indígenas, quilombolas e assentamentos. Os moradores sofrem constantemente
com os impactos social e ambiental causada pela prática da extração de minério
no Pará e Maranhão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A exposição é composta
por 30 fotos que foram selecionadas após um longo trabalho de documentação
fotográfica das práticas cotidianas dessas comunidades. <i>“A maioria das fotos que se encontram na exposição são fotos que fiz
para a revista Caros Amigos, de São Paulo. As fotos revelam os rostos de
trabalhadores camponeses, mulheres e crianças que vivem da venda de comida nos
trem de passageiro. As fotos também revela a natureza sendo devastado na Serra
de Carajás, Pará”, </i>afirmou Marcelo Cruz, fotógrafo e militante da Rede
Justiça nos Trilhos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O fotógrafo ainda
relata que é muito importante essa exposição ter chegado até a Itália porque é
uma história que está sendo contada a partir do relato fotográfico. É a história de um povo brasileiro que sofre as
mazelas trazidas pela pratica da extração de minério nos estados do Pará e
Maranhão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O interesse da
organização é não parar com a exposição, motivo pelo qual já estão trabalhando
para mostrar as fotos na <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #222222;">Conferência
das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20) que acontecerá
de 13 a 22 de junho, na cidade do Rio de Janeiro. </span><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Rede Justiça nos Trilhos <o:p></o:p></span></i></div>Marcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-25689325357724911482012-03-20T11:16:00.001-07:002012-03-20T11:16:17.611-07:00Resultado de julgamento é favorável para moradores de Piquiá de Baixo<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;"><b>Piquiá de Baixo</b></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><b><br /></b></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Foi confirmada a legalidade da desapropriação do
terreno para o reassentamento das famílias<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A 4ª Câmara Cível do
Tribunal de Justiça decidiu, em sessão realizada hoje, pela legalidade da
desapropriação do terreno destinado ao reassentamento dos moradores de Piquiá
de Baixo. Em voto extensivamente
fundamentado, o Desembargador Paulo Velten, relator do processo, reconheceu a
gravidade da situação e o dever das empresas poluidoras e dos entes públicos de
promover soluções imediatas para o problema, dentre eles a mencionada
desapropriação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Há pelo menos duas
décadas, mais de 350 famílias residentes no bairro Piquiá de Baixo estão
obrigadas a conviver diariamente com a poluição causada pelo polo siderúrgico
de Açailândia. Hoje, esses moradores comemoram uma conquista que será
definitiva para o futuro de suas vidas.. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Após assistir a todo o
julgamento, uma comissão de moradores de Piquiá de Baixo segue hoje com sua
agenda extensa de reuniões em São Luís. <i>“Cobraremos
do Governo do Estado do Maranhão pelos compromissos já assumidos quanto a
recursos para a construção das casas. Agora com essa decisão do Tribunal,
contamos com MPE e DPE para fazer com que as empresas assumam suas responsabilidades
e tomem medidas urgentes para o nosso reassentamento”, </i>diz Edvard Cardeal,
presidente da Associação de Moradores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Outro grupo de
moradores está concentrado no Fórum de Açailândia, em busca da efetivação da
imissão na posse, para que a projetação do novo bairro possa se iniciar em
breve . <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="line-height: 24px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Assessoria de Comunicação <o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Rede Justiça nos Trilhos<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Mais informações: (99) 8817-1536
- Larissa Santos<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Email:
larissasantos.jornalista@gmail.com<o:p></o:p></span></i></b></div>Marcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-24617412348456372232012-03-20T07:21:00.000-07:002012-03-20T07:21:53.397-07:00Moradores de Piquiá de Baixo presenciam julgamento em São Luís<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<b><i><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: x-small;">Açailândia-Piquiá-MA</span></span></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">O julgamento acontece na manhã de terça-feira, dia
20 e é decisivo para o futuro da comunidade<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nessa terça-feira (20),
uma comissão de moradores de Piquiá de Baixo, Açailândia (MA), estará em São
Luís para presenciar o julgamento que vai decidir sobre o reassentamento desses
moradores em um novo local. O bairro Piquiá de Baixo localiza-se no quilômetro
14,5 da rodovia BR-222, a 566 km da capital do Maranhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Há pelo menos duas décadas, as mais de 350 famílias
residentes no bairro Piquiá de Baixo estão obrigadas a conviver diariamente com
a poluição causada pelo pólo siderúrgico de Açailândia. Espera-se que o
julgamento desta terça desbloqueie o processo de mudança dos moradores para uma
nova área, fato que influenciará diretamente na qualidade de vida dessas
pessoas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Polo
industrial<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O polo siderúrgico de
Açailândia é composto por cinco empresas, Companhia Siderúrgica Vale do
Pindaré, Ferro Gusa do Maranhão Ltda (Fergumar)</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, Gusa Nordeste S/A, Siderúrgica
do Maranhão S/A (Simasa) e Viena Siderúrgica S/A. Tudo o que é produzido por
elas é destinado ao mercado externo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Essas empresas são parceiras
preferenciais da Vale S/A, que fornece o minério de ferro. Depois de fornecer a
matéria prima, ela transporta toda a produção até São Luis, através da Ferrovia
que têm em concessão e que passa exatamente pelo povoado de Piquiá de Baixo. </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 7.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Luta
e perseverança<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A luta dos moradores de
Piquiá de Baixo por melhores condições de vida já leva alguns anos e tem se
intensificado nos últimos meses. Em dezembro de 2011, moradores do bairro saíram
em marcha e bloquearam por quatro horas a BR-222 que liga Açailândia a São
Luís. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Repercussão<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A gravidade do caso de
Piquiá de Baixo gerou repercussão nacional e internacional, ao ponto de
suscitar o interesse da Federação Internacional de Direitos Humanos em realizar
um estudo que resultou na publicação do relatório <i>“Quanto Valem os Direitos Humanos”</i>. O caso também foi matéria de capa
da Revista Caros Amigos, na edição do último mês de fevereiro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Agenda
ampla em São Luís nesta terça<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Independentemente do
resultado do julgamento, a comissão de moradores de Piquiá de Baixo terá uma
agenda extensa de reuniões em São Luís. <i>“Cobraremos
do Governo do Estado do Maranhão pelos compromissos já assumidos quanto a
recursos para a construção das casas. E também veremos com MPE e DPE sobre
possíveis ações judiciais para sanar o problema de uma vez, já que as
negociações estão se dando muito lentamente e não parece haver boa vontade dos
responsáveis”, </i>diz Edvard Cardeal, presidente da Associação de Moradores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Dados
do julgamento<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O julgamento do
processo que interessa aos moradores de Piquiá (agravo de instrumento nº
26.821/2011) se dará na manhã desta terça-feira durante a sessão da 4ª Câmara
Cível do Tribunal de Justiça prevista para começar às 9h. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Assessoria
de Comunicação <o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Rede
Justiça nos Trilhos<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Mais
informações: (99) 8817-1536 - Larissa Santos<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Email:
larissasantos.jornalista@gmail.com<o:p></o:p></span></i></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<br /></div>Marcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-13690829510734182832012-02-21T04:47:00.001-08:002012-02-25T17:52:51.378-08:00Uma Ida. Uma Volta<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4ks7eC_tD6KM8R2x00al6ZFErkjxOU0GiEbjyAoEsfgzVB2gbE81UyhGL_cnu6ddWqB2BFP0EPNjwK0dty1i54SOGOArIjMUFXN3GRx3lisYlAYWqmJgbjPR_c2zes9QZtnATJlfcup4/s1600/_MG_2821.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4ks7eC_tD6KM8R2x00al6ZFErkjxOU0GiEbjyAoEsfgzVB2gbE81UyhGL_cnu6ddWqB2BFP0EPNjwK0dty1i54SOGOArIjMUFXN3GRx3lisYlAYWqmJgbjPR_c2zes9QZtnATJlfcup4/s200/_MG_2821.jpg" width="200" /></a></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG6up4XmJpoBNJmO9nB_UHSF4mgYIsYGMI4r4Bkfn1SRoe1XsMdgNfgM_Mk_MSyoo11QfCriCz3Vr3-QWR5jqvsGN99T1c6bON3jABPVVOpACC4ESng0q4nAJG0PnQ3-WG9LpD1BnxobY/s1600/_MG_2841.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG6up4XmJpoBNJmO9nB_UHSF4mgYIsYGMI4r4Bkfn1SRoe1XsMdgNfgM_Mk_MSyoo11QfCriCz3Vr3-QWR5jqvsGN99T1c6bON3jABPVVOpACC4ESng0q4nAJG0PnQ3-WG9LpD1BnxobY/s200/_MG_2841.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fotos: Marcelo Cruz</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Uma Ida. Na estação de Santa Inês,
com um olhar perdido e desconfiado à espera da comprida centopéia, que já está
atrasada á uma hora. Uma bolsa nas costas com algumas poucas roupas é tudo que
tem. A tristeza por não saber quando voltará para os braços de sua família. O
medo do desconhecido. Ouviu falar, que no Pará uma grande fazendo está
precisando de trabalhadores.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O trem de Passageiro leva mais um sonho, alguém que sai do Maranhão para encontrar no Pará um trabalho, e
assim ajudar financeiramente sua família. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Na estação da cidade maranhense
Açailândia, uma família chegar num taxi amarelo, sai de dentro, um homem, uma
mulher e mais quatro crianças. O taxista vai ao bagageiro e tira três sacos de
fibra tão finos que quem olhasse enxergava as cores das roupas e pertences
daquela família. O homem, logo vai comprar as passagens enquanto a mulher alta
e morena fica com as crianças que brincam com uma boneca estranha de cabeça
grande, em cima dos sacos de roupas. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Logo o trem chega e leva aquela família
de muitos sonhos, que se juntam a outros sonhos dentro dos vagões de
passageiros. É gente que vai é gente que vem, de lá pra cá, de cá pra lá. Ouviu
falar que determinada cidade cresce as oportunidades de trabalho e que será
metrópoles do futuro. Com a idéia que será bem acolhido no desconhecido, parte,
e dá adeus a historia que deixou pra trás.
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A comprida centopéia chega à
estação da cidade paraense Marabá, ás 22 horas. É tanta gente saindo do trem,
homens, mulheres, Jovens e crianças. O homem magro, que saiu de Santa Inês vai
à procura da fazenda que ouvira falar da vaga de trabalho. A família que saiu
de Açailândia continua no trem, só descerá na ultima estação no município de
Parauapebas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Uma volta. Na estação de Marabá o
trem está marcado para sair as 8:29 da manhã para o estado do Maranhão. Quanta
gente ali à espera do trem naquela semana de carnaval, muito saiam do Pará para
pular o carnaval no Maranhão. Como era de costume o trem atrasou mais uma vez.
Um empurra-empurra na chegada do trem, gente pra todo lado, alguns gritando
estressado com a espera demorada, outros irritados com a falta de organização. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Algumas horas depois, um homem
magro com boné preto de tatuagem na mão se aproxima contando de onde vinha,
falava que trabalha numa fazenda tirando leite de 120 vacas, com mais dois
amigos, em Itupiranga. E que há três meses não via sua mulher e seus filhos. Pedira
para seu patrão lhe dá três dias de folga pra ir visitar sua família, em Santa
Inês. Com um olhar de saudade e ansiedade, contava às horas pra chegar. Em mês
e mês depositava o pouco do dinheiro que ganhava pra mulher comprar comida e
roupas pra ela e paras as crianças. Assim nesse vai e nesse vem, em cima dos
mesmos trilhos que passam os grandes trens de cargas com seus vagões cheios de minério,
levando a riqueza brasileira para fora do país, para enricar grandes
corporações comerciais e os donos da mineradora Vale, a história sofrida do
povo brasileiro continua no vai e vem, de lá pra cá, de cá pra lá. </div>Marcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-18334992436373385632012-02-13T09:09:00.001-08:002012-02-19T12:25:14.870-08:00TREM QUE DÁ RITMO E QUE DITA ÁS REGRAS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbvw_qOS_1M_IMKY5WeOwcGmo8lSBX_FU4Thbuf5qk8Xl0A2GYhhTRVSxdwdkvSvWJo7zx8OWRzGfrcYbtmbH3SeI1tb33HjQ1FAD3A2w57Tb0pVWz7A8hG1zr_3oPrn0Y2rzThSGkchQ/s1600/_MG_1726.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbvw_qOS_1M_IMKY5WeOwcGmo8lSBX_FU4Thbuf5qk8Xl0A2GYhhTRVSxdwdkvSvWJo7zx8OWRzGfrcYbtmbH3SeI1tb33HjQ1FAD3A2w57Tb0pVWz7A8hG1zr_3oPrn0Y2rzThSGkchQ/s200/_MG_1726.jpg" width="200" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxuC7tNchHr-IZHLmUohaC75Oo-YDEVktHdPkZXDaX2vLeN6kZ3oy9iNBuJkOBRmZXUmHVcONC40heJqOHv1TWSKVOC3jdytgw-h8b1UQvhr_K1fUC2sDh8oGtqjilEmWGvgusD9K9m6M/s1600/_MG_1703-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxuC7tNchHr-IZHLmUohaC75Oo-YDEVktHdPkZXDaX2vLeN6kZ3oy9iNBuJkOBRmZXUmHVcONC40heJqOHv1TWSKVOC3jdytgw-h8b1UQvhr_K1fUC2sDh8oGtqjilEmWGvgusD9K9m6M/s200/_MG_1703-2.jpg" width="200" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Algumas das casas na maioria de
pau-a-pique, na frente delas a única vicinal que dar acesso ao povoado. Uma
vicinal com muito lagos, não pensem que sejam lagos de águas cristalinas, são
lagos feito com a água da chuva também conhecido como poças de lamas,
concentradas em frente ás casas. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em baixo de uma mangueira, uma
mulher morena de estatura media, varria a frente de sua pequena casa. Sempre de
portas abertas, quem passasse em frente enxergava de fora o carinho e o cuidado
que aquela mulher tinha de seu lá. Em quanto varria, suas duas filhas
aproveitavam a ultima semana de férias da escola para brincar em frente à
pequena casinha, em baixo da mangueira. Suas brincadeiras, não eram com as
sofisticadas bonecas da barbie. Brincavam de fazer castelos de areia, enquanto
uma buscava areia a outra fazia os castelos. E assim as duas meninas construíam
sonhos. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As noites eram mais escuras e o
céu mais estrelado. Aquele costume de sentar em frente ás casas para contar
histórias ou estórias, adivinhas, piadas ou olhar o céu, já era um pouco menos praticado.
Alguns se reuniam na casa do visinho para assistir novelas... </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Alguns mosquitos atormentavam os
visitantes, como eles adoravam umas pernas! Mas lá existe outro mosquito que
atormentava muito mais, não só os visitantes, mas todos que há muito tempo
vivem naquela comunidade. <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Alguns metros ao lado da única
vicinal do povoado, uma grande linha de ferro de 892 km passa em frente aquela
comunidade. Uma estrada de ferro bem cuidada com manutenção todos os dias, para
á passagens dos grandes trens de mais de três mil metros de comprimentos que
levam minérios para o porto da capital São Luis/MA. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O trem que passa. trem que vem,
trem que pára, tirando o direito de aprender, de prosear, de descansar e de
viver. Trem que dar ritmo e que dita ás
regras. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Quatro horas da manhã, o jovem vaqueiro que
cuida do pequeno rebanho de gado de seu velho pai, levanta todos os dias para
tira leite, e alimentar sua família. No curral de arames farpado, ver o sol
chegar. Na frente dele um trem parado, fica atento, na espera do bendito trem
sair do caminho que leva ao pasto, por onde ele passa com suas vacas leiteiras
para pastar. Esse é o trem que dar ritmo e dita ás regras na comunidade Centro
dos Farias no município de Buriticupu/MA.
</div>Marcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-4790442086745373442012-02-10T12:19:00.000-08:002012-02-10T12:36:48.988-08:00Curso de agroecologia é realizado nas comunidades impactadas pela mineração em Buriticupu/MA<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i>As nove comunidades Rurais de Buriticupu (MA), que se encontram ao longo
da Estrada de Ferro Carajás – EFC se reuniram nos dias 27 a 29 de Janeiro para
participar do curso de agroecologia que aconteceu no povoado Centro dos Farias.
<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibf196x1Gn4QNIx_S6UWYVjqv3ZYC4okt2BUVD8Yfl4uvmbaWLCL7K48jZM7LL-JJAi3Q_NZA47RqoHEgC1Vn3ONEkch6nJAmuX5RR4yBot2I1mxZ6RSbSyBmUaX0wxw7bBBYIsDgJ4zk/s1600/_MG_2151.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibf196x1Gn4QNIx_S6UWYVjqv3ZYC4okt2BUVD8Yfl4uvmbaWLCL7K48jZM7LL-JJAi3Q_NZA47RqoHEgC1Vn3ONEkch6nJAmuX5RR4yBot2I1mxZ6RSbSyBmUaX0wxw7bBBYIsDgJ4zk/s400/_MG_2151.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto Marcelo Cruz</td></tr>
</tbody></table>
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Proposta e Resistência <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No I Seminário de Resistência e Propostas das
Comunidades do Município de Buriticupu que sucedeu á quase dois meses atrás, as
comunidades discutiram formas alternativas ao modelo de exclusão imposta pela
Vale as populações que moram entorno da EFC. Foram debatidas formas de
resistências a partir das capacidades da população local. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A rede Justiça nos trilhos com a
parceria do Fórum de Políticas Públicas de Buritcupu realizou junto ás noves
comunidades uma curso de agroecologia que reuniu no salão de encontros de
Centros dos Farias cerca de 40 homens, mulheres e jovens do campo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A professora de agroecologia
Marilena Vieira Leite, no primeiro dia do curso refletia junto as participantes
o uso do agrotóxico nas hortas e roças do pequeno agricultor, o veneno que vai
parar nas mesas das famílias camponesas e urbanas. Manifestava também a
importância de trabalhar a terra de forma sustentável e de produzir alimentos
saudáveis.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Uma pesquisa recente revela que o
Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. A campanha “agrotóxico
Mata”, dirigida por movimentos sociais e estudiosos, estima que cada brasileiro
consome em torno de 5,2 litros de veneno por ano.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“Á pratica da agroecologia bate
de frente com os grandes produtores de hortas e da agropecuária, porque visa o
cuidado com a natureza e com a vida, e não apenas o lucro.” Relata a assessora
do curso de agroecologia, Olinda Vieira Leite.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>A
necessidade de um novo modelo <o:p></o:p></b></div>
<div style="line-height: 170%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 170%;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 170%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 170%;">As
comunidades que são diariamente impactadas pela mineradora Vale temem com a duplicação
dos trilhos, São mais de 8 bilhões de reais para duplicar toda a Estrada de
Ferro Carajás, aumentar em 40 milhões de toneladas o escoamento anual de ferro
por ano. Uma obra de elevada envergadura, que prevê nos próximos quatro anos a
construção de 46 novas pontes, 4 viadutos ferroviários, 19 viadutos
rodoviários, reforma dos 57 pátios da ferrovia. Em função de tudo isso, será
necessário construir diversas vias de acesso, deslocar máquinas pesadas,
movimentar milhões de metros cúbicos de rocha e terra e utilizar intensivamente
a água. Para as comunidades todo isso significa o aumento dos impactos,
atropelamentos pelo trem, destruição dos rios e poços, rachadoras nas casas e o
aumento do barulho do trem. João Simas Cordeiros morador a mais de 8 anos da
comunidade Centro dos Farias diz</span><span style="line-height: 170%;"> </span><span style="line-height: 170%;">“ Até
hoje a vale nunca chegou aqui para nos ajudar, prometeu á muito tempo atrás
asfaltar a única via da comunidade e até hoje nunca apareceu.” O descaso da
Vale as populações das comunidades de entorno da EFC é desumano. “Eles entraram
no meu quintal e já foi medindo sem saber quem era o dono. Eu tinha um poço em
minha terra onde eu pegava água pra beber e conzinha com a trepidação causada
pelo trem derribou as manilhas do poço e soterro. Fui falar pessoal da Vale,
sobe o que eles disseram? que não podia parar com o trem para fazer o poço e
que eu me virasse e procurasse outro locar pra cavar.” relata Sr. João Sima.</span><span style="line-height: 170%;"> </span></div>
<div style="line-height: 170%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Frente a essa modelo de exploração que cresce à custa das injustiças
sociais. As noves comunidades rurais de Buriticupu se unem em busca de uma
alternativa de produção sustentável e rentável. “Esses grandes projetos como
agente ver não vem beneficiar o pequeno produtor em nada, eles simplesmente
usufruem dos recursos naturais e de todo que existe e levando para fora essas
riquezas. Com isso, os pequenos ficam na pior situação, muitos migrando para zonas
urbanas chegando à cidade sem um trabalho, sem salário e acabam por parar nas
periferias.” Conta a instrutora do curso de agroecologia Marilena </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>Marcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-64999565162402303732011-12-06T12:38:00.001-08:002011-12-06T12:39:19.049-08:00Marcha de Indignação do Piquiá acontece amanhã em Açailândia<br />
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #2a2a2a;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: 19px;"><b> </b></span>Cerca de dois mil moradores do bairro irão protestar na Prefeitura e no Fórum da cidade.</div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif;">
<span style="font-family: 'Times New Roman';"><div class="ecxMsoNormal" style="color: #2a2a2a; font-size: 14pt; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: small; line-height: normal;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;">As 350 famílias do Piquiá saem em protesto amanhã (07/12), em razão da última decisão do Tribunal de Justiça que suspendeu provisoriamente a desapropriação do terreno escolhido para abrigar as famílias, alegando ter na área 50 cabeças de gado.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #2a2a2a; font-size: 14pt; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: small; line-height: normal;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;">A partir das 8h cerca de dois mil manifestantes saem do Piquiá rumando a Prefeitura Municipal de Açailândia e o Fórum da cidade. Na ocasião será entregue a população e autoridades do município um panfleto com as reivindicações dos moradores (Veja Abaixo).</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #2a2a2a; font-size: 14pt; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: small; line-height: normal;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;">“A ideia é fazer uma grande marcha, pois não agüentamos mais ver nossos moradores adoecendo e morrendo, precisamos urgentemente que o Tribunal de Justiça resolva nosso caso e nos dê direito de uma moradia digna”, explica o</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;"> </span><span style="color: black; font-size: small; line-height: 20px;">senhor </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;">Willian Pereira de Melo, residente há 30 anos no local.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #2a2a2a; font-size: 14pt; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: small; line-height: normal;"> </span><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-size: small; line-height: normal;">Histórico</span></strong></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #2a2a2a; font-size: 14pt; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: small; line-height: normal;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;">A história do Piquiá de Baixo, localizado as margens da BR 222 – Km 14,5, surgido em 1970</span><span style="font-size: small; line-height: 20px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;">começou a mudar com o Grande Projeto dos Carajás, implantado na década de 1980, na construção de um grande pólo siderúrgico</span><span style="font-size: small; line-height: 20px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;">instalado de um lado e a Estrada de Ferro de Carajás do outro. Desde então cerca de 350 famílias lutam por uma moradia digna.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #2a2a2a; font-size: 14pt; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;">Pesquisas realizadas em 55% dos domicílios do Piquiá, pelo</span><span style="font-size: small; line-height: 20px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;">Centro de Referências em Doenças Infecciosas e Parasitárias da Universidade Federal do Maranhão, e do Núcleo de Estudos em Medicina Tropical da Pré-Amazônia, revelam que 41,1% da população queixam se de doenças nos pulmões e na pele.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #2a2a2a; font-size: 14pt; line-height: 15pt; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: small; line-height: normal;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;">Manifestações ligadas ao aparelho respiratório (tosse, falta de ar e chiado no peito) foram queixas encontradas em todas as faixas etárias, inclusive com boa intensidade em menores de 9 anos de idade.</span></div>
<div class="ecxDefault" style="color: #2a2a2a; font-size: 14pt; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: small; line-height: normal;">.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;">A cefaléia (dor de cabeça constante) foi encontrada em 61,2% dos pacientes, além da incidência de alergia, acometendo as vias aéreas superiores e olhos (coriza e lacrimejamento) foram encontradas em 61,2% dos pacientes.</span></div>
<div class="ecxDefault" style="color: #2a2a2a; font-size: 14pt; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: small; line-height: normal;">Os pesquisadores creditam essas doenças a alta poluição causadas pelas cinco siderúrgicas com fumaça e dejetos depositados no solo e na água da comunidade.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;"> </span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #2a2a2a; font-size: 14pt; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em;">
<strong style="font-weight: bold;"><span style="font-size: small; line-height: normal;">Reivindicações</span></strong></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #2a2a2a; font-size: 14pt; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;">- Depois de anos de luta, nossa nova terra e nosso futuro estão nas mãos de</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal; text-align: justify;"> </span><strong style="font-size: medium; font-weight: bold; line-height: 20px; text-align: justify;">três juízes</strong><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal; text-align: justify;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal; text-align: justify;">de São Luís.</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal; text-align: justify;"> </span><u style="font-size: medium; line-height: 20px; text-align: justify;">Um julgamento está por acontecer</u><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal; text-align: justify;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal; text-align: justify;">e decidirá se a terra fica para</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal; text-align: justify;"> </span><strong style="font-size: medium; font-weight: bold; line-height: 20px; text-align: justify;">50 vacas</strong><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal; text-align: justify;">, cujos donos têm muitas outras terras, ou se fica para nós, que somos mais de</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal; text-align: justify;"> </span><strong style="font-size: medium; font-weight: bold; line-height: 20px; text-align: justify;">1.100 pessoas</strong><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal; text-align: justify;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal; text-align: justify;">e não temos opção.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #2a2a2a; font-size: 14pt; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;">- Há</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;"> </span><u style="font-size: medium; line-height: 20px;">07 anos</u><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;">nossos 21 processos de indenização aguardam julgamento do</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;"> </span><strong style="font-size: medium; font-weight: bold; line-height: 20px;">Poder Judiciário</strong><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;">! Por que os pobres têm sempre que</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;"> </span><u style="font-size: medium; line-height: 20px;">esperar tanto</u><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;">?</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #2a2a2a; font-size: 14pt; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; line-height: normal;">- O <strong style="font-weight: bold; line-height: 20px;">Governo do Estado</strong> prometeu muito, enviou secretários de estado e até o vice-governador a nos visitar... Mas até hoje não se comprometeu formalmente a desembolsar nem 1 real sequer para nossas casas!!</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #2a2a2a; font-size: 14pt; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; line-height: normal;">- A Prefeitura só desapropriou (finalmente!) um terreno para nós porque foi obrigada. Mas na hora de defender na justiça suas próprias atitudes, fica calada e ainda atrapalha o processo. <u style="line-height: 20px;">De que lado está a Prefeitura</u>?</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #2a2a2a; font-size: 14pt; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; line-height: normal;">- Há laudos e estudos internacionais que denunciam a gravíssima situação da saúde no Piquiá de Baixo. Mas <strong style="font-weight: bold; line-height: 20px;">a Prefeitura fechou </strong><span style="line-height: 20px;"><strong style="font-weight: bold;">o posto de saúde</strong> de nosso bairro há mais de um ano e nos fornece água somente poucas horas ao dia. Mais uma mulher morreu há pouco tempo de câncer no pulmão, e ninguém se preocupa com nossa saúde!</span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #2a2a2a; font-size: 14pt; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="font-size: small; line-height: normal;">- As <strong style="font-weight: bold; line-height: 20px;">siderúrgicas</strong> <strong style="font-weight: bold; line-height: 20px;">continuam poluindo</strong> nosso ar, nossa água e solo. O barulho não nos deixa dormir. Nossos processos se bloqueiam pela burocracia e os recursos. Mas nem o <strong style="font-weight: bold; line-height: 20px;">Ministério Público</strong> nem os <strong style="font-weight: bold; line-height: 20px;">órgãos ambientais</strong> <u style="line-height: 20px;">nunca</u> mandaram parar um forno por respeito à nossa vida!</span></span><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-size: small; line-height: normal;"> </span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #2a2a2a; font-size: 14pt; line-height: 24px; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<span style="font-size: small; line-height: normal;"><span style="color: black; line-height: 20px;">- A mineradora <strong style="font-weight: bold;">Vale</strong> fica observando tudo isso e se acha limpa. Mas foi ela que trouxe essas siderúrgicas pra cá e é ela que as alimenta de ferro e escoa sua produção. <u>Se ela tivesse realmente interessada em uma solução, já teria exigido isso das siderúrgicas</u>. Mas não: ela quer duplicar, construir um novo Carajás, passando por aqui. <u>E nós nem aguentamos o primeiro</u>!</span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="color: #2a2a2a; margin-bottom: 1.35em; text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
</span></div>Marcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-67591825462345412082011-11-28T15:49:00.001-08:002011-11-28T15:50:59.539-08:00Atingidos pela Vale de Moçambique e Canadá visitam Açailândia<br />
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
</div>
<div class="ecxMsoNormal" style="background-color: white; color: #2a2a2a;">
<div class="ecxMsoNormal" style="font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 11pt; line-height: 19px;"><span style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal;">O clima foi de espanto, solidariedade e troca de experiências entre atingidos internacionais e nacionais nas comunidades</span></span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 1.35em;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; line-height: normal;">No último sábado, a comitiva do Encontro Tripartite Canadá-Moçambique-Brasil de atingidos pela Vale chegou ao seu destino final, depois de passarem por São Paulo e São Luis, desembarcaram em Açailândia, cidade tida como emblemática no processo de mineração no Brasil.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; line-height: normal;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; line-height: normal;">Seguindo a programação do encontro, os cerca de 30 integrantes da comitiva visitaram no domingo, dia 27, o bairro do Piquiá, o assentamento Califórnia e a comunidade de Novo Oriente em Açailândia, além do povoado de Nova Vida em Bom Jesus das Selvas.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; line-height: normal;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; line-height: normal;">Na oportunidade, Moçambicanos, Canadenses e Brasileiros de outros estados puderem ver a realidade dessas comunidades que estão localizadas ao longo da Estrada de Ferro de Carajás-EFC, sob concessão da mineradora Vale.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 1.35em;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; line-height: normal;">Para o canadense Lorraine Michael, líder do Novo Partido Democrático na província de Newfoundland ficou evidente que “a Vale está passando por cima de comunidades e desrespeitando condicionais ambientais para duplicação da linha férrea no Brasil”,</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 1.35em;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; line-height: normal;">Já o moçambicano Fabião Bernardo Manançia, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Construção Civil, Madeira e Minas de Moçambique –SINTICIM, se disse assustado ao visitar o assentamento Califórnia e Piquiá, “o eucalipto tomou lugar da plantação familiar, os rios estão poluídos, tenho medo que o Moçambique seja tão impactado negativamente pela mineração como no Brasil”.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 1.35em;">
<span style="font-size: 11pt; line-height: 19px;"><strong style="font-weight: bold;"><span style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: normal;"> </span></strong></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; line-height: normal;">Os Canadenses e Moçambicanos ficarão em Açailândia até o dia 30 de novembro, quando participarão da Audiência Pública:</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; line-height: normal;"> </span><i style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 20px;"><strong style="font-weight: bold;">“Piquiá, Carajás e o Mundo enfrentam a Vale e seus Conflitos”, </strong></i><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: small; line-height: 20px;">na Câmara dos Vereadores de Açailândia, das 9h às 12h.</span></div>
<div class="ecxMsoNormal" style="font-family: 'Segoe UI', Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-bottom: 1.35em;">
<br /></div>
</div>Marcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-71414452187993490182011-10-26T07:58:00.000-07:002011-10-26T08:04:50.578-07:00Extração de Madeira na Reserva de Gurupi<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwn2xggozh3R4Y4drI4B2NDg5HjjNOASPp9B62awQd550FnMZaao2LNeuhu9cRXWiNnT85oieWe2DNCHp_Xx-CjunDZ_fpNCI2KrPkhyjIeUvCdoWY7WrK-rvBdch_nglH9_DQICu47no/s1600/_MG_3607-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwn2xggozh3R4Y4drI4B2NDg5HjjNOASPp9B62awQd550FnMZaao2LNeuhu9cRXWiNnT85oieWe2DNCHp_Xx-CjunDZ_fpNCI2KrPkhyjIeUvCdoWY7WrK-rvBdch_nglH9_DQICu47no/s400/_MG_3607-2.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0OtlceNqTdFK8RjoJVbQqKoCiia7fYnIgUi6NBKMn7rbhiisUvzm4bP5hJFGTqA62yMRuAAqCt3E6JXwSH1koBdbq5x9suP4MoTDrCiY68PIgLCCjLi594b8vm6Iub3tDzRR7M4E2P00/s1600/_MG_3601.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0OtlceNqTdFK8RjoJVbQqKoCiia7fYnIgUi6NBKMn7rbhiisUvzm4bP5hJFGTqA62yMRuAAqCt3E6JXwSH1koBdbq5x9suP4MoTDrCiY68PIgLCCjLi594b8vm6Iub3tDzRR7M4E2P00/s320/_MG_3601.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: small;"></span></div>
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<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">No
meio do caminho não tinha uma pedra. Mas sim dois caminhões enormes extraindo madeira
ilegal da <em><span style="font-family: "Cambria","serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Reserva</span></em><span class="st"> Biológica do
Gurupi . <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span>Fiz essa foto
recentemente, numa inda ao povoado de Vila Pindaré (Presa de Porco)</span></div>
<span style="font-family: "Cambria","serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">A<span id="dtx-highlighting-item"> Reserva </span>Biológica do<span id="dtx-highlighting-item"> Gurupi</span>, </span>é
o último r<span id="dtx-highlighting-item">e</span>man<span id="dtx-highlighting-item">e</span>sc<span id="dtx-highlighting-item">e</span>nt<span id="dtx-highlighting-item">e </span>d<span id="dtx-highlighting-item">e </span>Flor<span id="dtx-highlighting-item">e</span>sta
Amazônica no<span id="dtx-highlighting-item"> e</span>stado
do Maranhão. Consid<span id="dtx-highlighting-item">e</span>rada uma ár<span id="dtx-highlighting-item">e</span>a prioritária para a cons<span id="dtx-highlighting-item">e</span>rvação.<span id="dtx-highlighting-item"> E</span>m s<span id="dtx-highlighting-item">e</span>us limit<span id="dtx-highlighting-item">e</span>s s<span id="dtx-highlighting-item">e </span><span id="dtx-highlighting-item">e</span>ncontram
inúm<span id="dtx-highlighting-item">e</span>ras<span id="dtx-highlighting-item"> e</span>spéci<span id="dtx-highlighting-item">e</span>s da fau<span id="dtx-highlighting-item">na </span><span id="dtx-highlighting-item">e </span>da flora am<span id="dtx-highlighting-item">e</span>açadas.<span id="dtx-highlighting-item"> E</span>ntr<span id="dtx-highlighting-item">e </span>os
animais, av<span id="dtx-highlighting-item">e</span>s
como a ararajuba<span id="dtx-highlighting-item"> e </span>a arara-azul-grand<span id="dtx-highlighting-item">e</span>,<span id="dtx-highlighting-item"> e </span>macacos
como o caiarara<span id="dtx-highlighting-item"> e </span>o cuxiú-pr<span id="dtx-highlighting-item">e</span>to<span id="dtx-highlighting-item"> e</span>ncontram<span id="dtx-highlighting-item"> na </span>matas r<span id="dtx-highlighting-item">e</span>stant<span id="dtx-highlighting-item">e</span>s da<span id="dtx-highlighting-item"> reserva </span>um d<span id="dtx-highlighting-item">e </span>s<span id="dtx-highlighting-item">e</span>us últimos abrigos.<br />
<span style="font-family: "Cambria","serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">A formação v<span id="dtx-highlighting-item">e</span>g<span id="dtx-highlighting-item">e</span>tal é
constituída d<span id="dtx-highlighting-item">e
</span>árvor<span id="dtx-highlighting-item">e</span>s
d<span id="dtx-highlighting-item">e </span>grand<span id="dtx-highlighting-item">e </span>port<span id="dtx-highlighting-item">e </span>como
maçarandubas, jatobás, ipês, andirobas<span id="dtx-highlighting-item"> e </span>ang<span id="dtx-highlighting-item">e</span>lins, qu<span id="dtx-highlighting-item">e </span>pod<span id="dtx-highlighting-item">e</span>m atingir até 50 m<span id="dtx-highlighting-item">e</span>tros d<span id="dtx-highlighting-item">e </span>altura. D<span id="dtx-highlighting-item">e </span>grand<span id="dtx-highlighting-item">e </span>int<span id="dtx-highlighting-item">e</span>r<span id="dtx-highlighting-item">e</span>ss<span id="dtx-highlighting-item">e </span>para a indústria
mov<span id="dtx-highlighting-item">e</span>l<span id="dtx-highlighting-item">e</span>ira<span id="dtx-highlighting-item"> e </span>para a
construção civil,<span id="dtx-highlighting-item"> e</span>ssas<span id="dtx-highlighting-item"> e</span>spéci<span id="dtx-highlighting-item">e</span>s já d<span id="dtx-highlighting-item">e</span>sapar<span id="dtx-highlighting-item">e</span>c<span id="dtx-highlighting-item">e</span>ram da r<span id="dtx-highlighting-item">e</span>gião, qu<span id="dtx-highlighting-item">e </span>foi amplam<span id="dtx-highlighting-item">e</span>nt<span id="dtx-highlighting-item">e </span>d<span id="dtx-highlighting-item">e</span>smatada.</span><br />
<span style="font-family: "Cambria","serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">No<span id="dtx-highlighting-item"> e</span>ntorno da R<span id="dtx-highlighting-item">e</span>bio do<span id="dtx-highlighting-item"> Gurupi </span><span id="dtx-highlighting-item">e</span>xist<span id="dtx-highlighting-item">e</span>m agrupam<span id="dtx-highlighting-item">e</span>ntos d<span id="dtx-highlighting-item">e </span>p<span id="dtx-highlighting-item">e</span>qu<span id="dtx-highlighting-item">e</span>nos agricultor<span id="dtx-highlighting-item">e</span>s, ass<span id="dtx-highlighting-item">e</span>ntados<span id="dtx-highlighting-item"> e </span>poss<span id="dtx-highlighting-item">e</span>iros, todos
viv<span id="dtx-highlighting-item">e</span>ndo<span id="dtx-highlighting-item"> e</span>m comunidad<span id="dtx-highlighting-item">e</span>s bastant<span id="dtx-highlighting-item">e </span>car<span id="dtx-highlighting-item">e</span>nt<span id="dtx-highlighting-item">e</span>s. Há
também três t<span id="dtx-highlighting-item">e</span>rras
indíg<span id="dtx-highlighting-item">e</span><span id="dtx-highlighting-item">na</span>s qu<span id="dtx-highlighting-item">e </span>sofr<span id="dtx-highlighting-item">e</span>m as m<span id="dtx-highlighting-item">e</span>smas am<span id="dtx-highlighting-item">e</span>aças ambi<span id="dtx-highlighting-item">e</span>ntais<span id="dtx-highlighting-item"> e </span>d<span id="dtx-highlighting-item">e </span>violência
social qu<span id="dtx-highlighting-item">e </span>a<span id="dtx-highlighting-item"> reserva </span><span id="dtx-highlighting-item">e </span>as
comunidad<span id="dtx-highlighting-item">e</span>s
da r<span id="dtx-highlighting-item">e</span>gião.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>Marcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-65435650616474186652011-10-26T07:16:00.000-07:002011-10-26T07:16:46.443-07:00Coordenador da Comunidade de Miritituba é assassinado no Pará<br />
<table class="contentpaneopen"><tbody>
<tr><td class="contentheading" width="100%"></td></tr>
</tbody></table>
<table class="contentpaneopen"><tbody>
<tr><td class="contentheading" width="100%"><br /></td>
<td align="right" class="buttonheading" width="100%"><a href="http://www.cptnacional.org.br/index.php?view=article&catid=12%3Aconflitos&id=850%3Acoordenador-da-comunidade-de-miritituba-e-assassinado-no-para&format=pdf&option=com_content&Itemid=94" rel="nofollow" title="PDF"><br /></a> </td>
<td align="right" class="buttonheading" width="100%"></td>
</tr>
</tbody></table>
<table class="contentpaneopen"><tbody>
<tr><td class="createdate" valign="top"></td></tr>
<tr><td valign="top"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img height="228" src="http://www.cptnacional.org.br/images/stories/assassinatos.jpg" style="margin: 8px auto;" width="320" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt;">João
Chupel Primo foi assassinado no último sábado, 22 de outubro. João era
líder da comunidade de Miritituba, em Itaituba (PA), e vinha denunciando
a exploração ilegal de madeira na região. Ele recebia ameaças de morte e
as tinha denunciado para a Polícia local.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt;">Sábado,
dia 22 de outubro, por volta das 14 horas, foi assassinado com um tiro
na cabeça João Chupel Primo, 55 anos. Ele trabalhava numa oficina
mecânica, onde o crime ocorreu. João denunciava a grilagem de terras e
extração ilegal de madeira, feitas por um consórcio criminoso, e
coordenava a comunidade católica de Miritituba, em Itaituba, Pará. Ele
registrou vários Boletins de Ocorrência, na Policia local, das ameaças
de morte que vinha sofrendo. E fez várias denúncias ao ICMBIO e à
Polícia Federal, que iniciaram uma operação na região. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt;"><br />A
madeira é retirada da Flona Trairão e da Reserva do Riozinho do
Anfrizio. As portas de entrada para essa região, que faz parte do
mosaico da Terra do Meio, são pela BR 163, Vicinal do Brabo, cortada até
o Areia; pela BR 230, vicinal do Km 80, e pelas vicinais do km 95 e do
115. A operação do ICMBIO, que recebeu apoio da Polícia Federal, Guarda
Nacional e Exército não teve muito êxito, pois toda noite ainda saem,
segundo denúncias, de 15 a 20 caminhões de madeira da área. Além disso, a
falta de segurança no local motivou a suspensão da operação. Segundo
nota da Prelazia de Itaituba, de 24/10/2011, um soldado do Exército
trocou tiros com pessoas que cuidavam da picada quilômetros adentro da
mata, e acabou ficando perdido por cinco dias no mato. Depois disso o
Exército retirou o apoio e a Polícia Militar não quis entrar na
operação. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt;"><br />O
bispo de Itaituba, Dom Frei Wilmar Santin, em nota divulgada ontem, 24
de outubro, denunciou que “a responsabilidade de mais uma vida ceifada
na Amazônia é do atual governo, do IBAMA/ICMBIO e da Polícia Federal,
que não deram continuidade à operação iniciada para coibir essa prática
de morte, tanto da vida da Floresta como de pessoas humanas. Desde 2005
até os dias atuais, já foram assassinadas mais de 20 pessoas nessa
região. Quantas vidas humanas e lideranças ainda tombarão?”. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-decoration: underline;"><b><span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt;">Maiores informações: </span></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt;">Padre João Carlos (CPT) – (93) 3539-1130 / 8113-5798 </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt;">Gilson Rêgo (CPT Santarém) – (93) 3522-1777 </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt;">Dom Frei Wilmar Santin – (93) 3518-2820 (bispo de Itaituba) </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt;">Cristiane Passos (Assessoria de Comunicação CPT Nacional) – (62) 4008-6406 / 8111-2890 </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt;"><a href="http://www.cptnacional.org.br/">www.cptnacional.org.br</a> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt;">@cptnacional</span></div>
</td></tr>
</tbody></table>Marcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-41187226468642104142011-10-17T12:57:00.000-07:002011-10-17T12:57:47.611-07:00Juventude Atingida Pela Mineração<iframe src="http://www.youtube.com/embed/41Ot5oXRim0?fs=1" allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" width="480"></iframe><br /><br />Marabá/PA hospedou nos dias 1 e 2 de outubro de 2011 o Primeiro Encontro das<span id="dtx-highlighting-item"> Juventude</span>s<span id="dtx-highlighting-item"> Atingida</span>s<span id="dtx-highlighting-item"> pela </span><span id="dtx-highlighting-item">Mineração</span>. cerca de duzentos jovens de vários municípios de Maranhão e Pará confrontaram-se a respeito dos diversos impactos provocados<span id="dtx-highlighting-item"> pela </span>cadeia de<span id="dtx-highlighting-item"> mineração </span>e siderurgia na região e buscaram alternativas. Algo novo está nascendo entre os jovens desses dois estados.Marcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-91494168957348863912011-10-14T19:39:00.000-07:002011-10-14T19:39:46.051-07:00Juventude reunida para discutir mineração no Pará<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-hFqca8y4nyHcewZnvbvdSGCO2sdzJJvrbW0F9xRvAuO960LqEEhv3ftiLIQibG-1QL0BSqjeJ0buNgT3njDGMhJ-W8aUPL1da747KDJKrnZRQZGHozLxzLHUVXPsGiE2COywXS_wpBI/s1600/_MG_2739.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-hFqca8y4nyHcewZnvbvdSGCO2sdzJJvrbW0F9xRvAuO960LqEEhv3ftiLIQibG-1QL0BSqjeJ0buNgT3njDGMhJ-W8aUPL1da747KDJKrnZRQZGHozLxzLHUVXPsGiE2COywXS_wpBI/s400/_MG_2739.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOTESLL0rI7CRPTfuhh1FI6lCABzVmQl0EeVEkYnNKUqJUqHccQ74u_1In26gUkK0qQhJg3MXUT4VZUk-NTLAFvCESIdbN6gTj-bkNNwp0jCdzYkHuX9PWSTI-EOPKYxpinZejl4I44nI/s1600/_MG_2662.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
<div class="clear-block">
<div class="node" id="node-825">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPsxuXGtu_vmf63hhkmhtJ6yNUwW2t7S4liiay6YBMIbiDPJFf395fPxin57vFWKl5Xk-yC2OYYHJRtFLpgfaVGRhoc0ug11vm-Wgu-59hr5sapRM3PGAGFrGhhgHJLCQthFGP-w-VrBU/s1600/_MG_2652.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPsxuXGtu_vmf63hhkmhtJ6yNUwW2t7S4liiay6YBMIbiDPJFf395fPxin57vFWKl5Xk-yC2OYYHJRtFLpgfaVGRhoc0ug11vm-Wgu-59hr5sapRM3PGAGFrGhhgHJLCQthFGP-w-VrBU/s320/_MG_2652.jpg" width="320" /></a>Ao
som do ritmo paraense do carimbó e do reggae maranhense, cerca de 200
jovens iniciaram na manhã do dia 1 de outubro o Primeiro Encontro de
Jovens Atingidos pela Mineração. O evento debateu sobre as
interferências dos projetos de mineração na vida dos jovens dos dois
Estados.<div class="content clear-block">
Com duração de dois dias, o evento recebeu no Centro de Formação
Cabanagem, na calorosa Marabá (PA), jovens vindos de várias regiões do
Pará e Maranhão, que sofrem com diversas interferências das atividades
de mineração já estabelecidas, além do processo de duplicação dos
trilhos, conduzidos pela Vale.<br />
Filmes, textos e debates suscitaram nos jovens reunidos a reflexão
sobre os principais problemas que os afetam diante dos chamados grandes
projetos da região amazônica.<br />
Assim, num levantamento em plenária realizada no encontro, apontaram
que a juventude se encontra desmobilizada e ameaçada: “Nosso ponto de
vista não é considerado pela elite política”, reclama Marcelo Barbosa da
Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil.<br />
A falta de oportunidade de emprego, lazer e atividades culturais na
região também foram abordados: “Esses projetos trazem violência, aumento
da prostituição e exploração sexual de crianças e adolescentes. Na
cidade onde eu moro os jovens se sentem descriminados por falta de
incentivo sócio-educacional, cultural e de oportunidade de trabalho” diz
a jovem Maria Aparecida, de Bom Jesus das Selvas (MA).<br />
Já os poucos jovens que conseguiram se inserir no mercado de trabalho
proporcionado, sobretudo, pelos empreendimentos da Vale, disseram ser
proibidos de participarem de atividades do movimento popular e se sentem
constrangidos por serem obrigados a trabalhar mesmo sabendo que estão
contribuindo para a degradação.<br />
<strong>O Cenário</strong><br />
Para o Sociólogo e Agrônomo Raimundo Gomes Oliveira, presidente do
Centro de Educação, Pesquisa e Assessoria Sindical e Popular (Cepasp)
essa luta é dos jovens: “Vocês são os mais lesados, enquanto
trabalhadores inseridos nesses projetos, moradores das comunidades.
Vocês sofrem as consequências do déficit educacional e são vítimas
principais da violência gerada pelo inchaço populacional dessas
cidades”.<br />
Segundo aponta o Índice de Vulnerabilidade Juvenil (IVJ), a cidade
mais violenta do Brasil para jovens entre 18 e 29 anos é Marabá. Marabá
precisaria hoje de R$ 165,44 milhões de investimentos para educação
pública, segundo estimativas de estudos da empresa Diagonal Urbana.<br />
No entanto, no Pará já funciona o programa da Vale, Estação
Conhecimento, em Parauapebas, Tucumã e Marabá. Em Barbacena e
Curionópolis esses projetos estão próximas de conclusão. No Maranhão, a
Estação Conhecimento Vale funciona em Arari para atender os jovens, com
capacidade para 1000 alunos. Sem contar o TeleSol Vale, um programa de
alfabetização da mineradora, que atua em Açailândia, e Alto Alegre do
Pindaré, ambas cidades do Maranhão.<br />
“Esses cursos técnicos são amortizantes para luta da juventude. Nós
não queremos só curso técnico, voltado só à atividade de mineração, que
nos faça uma máquina obediente ao trabalho, mas investimentos em cursos
que façam os jovens serem críticos ao seu meio circundante”, afirma o
jovem Pablo Néri do assentamento Palmares, de Parauapebas.<br />
Oliveira concorda com o jovem, “não podemos formar uma civilização da
mineração, que torne as pessoas acríticas aos projetos de mineração e
aos problemas gerados”, diz. A pobreza que assola as comunidades
propicia um cenário favorável aos programas implantados pela Vale:
“Parece algo que a mineradora faz em prol da comunidade, camuflando seus
interesses reais”, alerta o sociólogo.<br />
Em Bom Jesus das Selvas, por exemplo, conforme o último censo (2010)
realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE),
50% da população vive com menos de R$ 70 reais por mês. “Para nós é
muito difícil, qualquer dinheiro que a Vale invista aqui em Bom Jesus
das Selvas é como se fosse ouro diante da pobreza de nossa população”.<br />
A ideia que surgiu após o 1 Encontro de Jovens Atingidos pela
Mineração é a criação de um grupo permanente de estudos sobre os
impactos, ações periódicas de agitação e propaganda para alertar a
população dos efeitos dos projetos de mineração, além de uma comissão de
comunicação social, que faça permear pelas redes sociais informações
omitidas pela grande imprensa sobre as mazelas causadas pelos grandes
projetos da região amazônica.<br />
O evento foi pensado e realizado pela Pastoral da Juventude, Comissão
Pastoral da Terra (CPT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
(MST), Rede Justiça nos Trilhos, Movimento dos Atingidos por Barragens
(MAB), Movimento Debate e Ação e Federação dos Estudantes de Agronomia
do Brasil (FEAB).<br />
<em>Por Marcio Zonta, de Marabá (PA) - 06.10.11</em><br />
</div>
</div>
</div>Marcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-6021070050558446652011-09-27T19:22:00.000-07:002011-09-27T19:22:08.830-07:00Em Açailândia, moradores padecem com mineradoras<div class="tabs">
</div>
<!-- node --><div class="node odd full-node node-type-page" id="node-7566">
<div class="meta">
Comunidades vivem situação de saúde calamitosa provocada pela indústria da mineração e siderurgia</div>
<div class="content">
<br />
<em><span style="font-size: x-small;">Por Marcio Zonta</span></em><br />
<br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.brasildefato.com.br/sites/default/files/Hesperia2007.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" height="280" src="http://www.brasildefato.com.br/sites/default/files/Hesperia2007.JPG" style="margin-top: 10px;" width="400" /></a></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
Dor de cabeça, irritação nos olhos, crise de espirros, dor de garganta edificuldade para respirar são alguns dos sintomas que já podem ser sentidos por alguém que permaneça aproximadamente 40 minutos no bairro do Piquiá de Baixo ou no assentamento Califórnia, ambos localizados na cidade de Açailândia, no Maranhão. Açailândia é um município de 104 mil habitantes onde estão instaladas siderúrgicas e carvoarias que transformam o minério extraído pela Vale.</div>
<table align="right" border="0"><tbody>
<tr><td style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"><em><strong></strong></em></td></tr>
</tbody></table>
Não é para menos. Um relatório da Federação Internacional dos Direitos Humanos (FIDH), realizado em parceria com a Justiça Global e Justiça nos Trilhos, divulgado na segunda quinzena de maio, apresentou dados alarmantes em relação à saúde das famílias moradoras<br />
desses locais. Eles sofrem com a cadeia de mineração da Vale, do Projeto Carajás (oficialmente conhecido como Programa Grande Carajás), envolto a siderúrgicas e carvoarias para produção de ferro-gusa.<br />
Em Piquiá de Baixo, localidade de Açailândia onde moram 300 famílias, nada menos do que 65,2% das pessoas sofrem com problemas respiratórios. No Assentamento Califórnia, comunidade de 268 famílias da região, mais da metade dos habitantes (52,1%) possui estado de saúde ruim, ou muito ruim. Ao mesmo tempo, apenas no primeiro trimestre de 2011, a Vale registrou lucro de R$ 11,291 bilhões.<br />
Segundo o relatório, em Piquiá de Baixo, que concentra ao seu redor cinco siderúrgicas, em 76% dos domicílios visitados algum membro da família já havia sofrido alguma enfermidade aguda. Os principais sintomas são problemas na garganta, tosse, fluxo nasal ou dor de ouvido, dificuldades para respirar e lacrimejamento dos olhos.<br />
Entre as enfermidades crônicas constatadas em 38% dos domicílios, 7,6% sofrem de asma e 5,4%, de sinusite. Para os pesquisadores, se comparado com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2008 (PNAD), onde as doenças crônicas mais declaradas no Brasil foram hipertensão, doença de coluna ou dores nas costas, seguidas de artrite e reumatismo, bronquite ou asma, depressão, doença do coração e diabetes, percebe-se um quadro um tanto distinto do encontrado no Piquiá de Baixo, onde problemas respiratórias foram o terceiro grupo de doenças crônicas mais frequentes, reforçando os efeitos nefastos da poluição do ar que acomete o bairro.<br />
Como se isso não bastasse, o estudo revela também que em 20,7% dos 184 domicílios visitados algum dos moradores já havia sofrido algum tipo de acidente, sendo constantes os danos à vista devido ao cisco de ferro no olho, situação ligada diretamente às atividades das siderúrgicas.<br />
<br />
<strong>Califórnia</strong><br />
No assentamento Califórnia, organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a situação não é diferente. As famílias assentadas desde 1997 sofrem com a carvoaria da Vale, instaurada em 2005, que está prestes a passar seu passivo para a empresa Suzano Papel e Celulose. Alguns anos depois de sua implantação, um laudo médico já apontava os agravos à saúde dos moradores. No relatório da FIDH, há uma declaração do médico Walderci Ferreira Filho, que trabalhava no posto de saúde do assentamento, em meados de 2008, atestando que “em decorrência das instalações das carvoarias próximo ao referido assentamento, houve acentuado número de atendimento de doenças respiratórias em determinadas estações climáticas”. Problemas de saúde esses que o médico menciona em documento anexo à declaração: “Problemas respiratórios, dor e inflamação de garganta, problemas de pele, cansaço, tosse intensa, entre outros”.<br />
Em 2010, ano de pesquisa da FIDH na comunidade, foi averiguado que num total de 635 pessoas que vivem no conjunto de domicílios visitados, 83,9% sofrem com dor de cabeça, seguida de 58,1% com dores nas juntas e 57%, com dor no corpo. A sinusite aparece como a terceira doença crônica no assentamento, 16,8%. Em mais uma comparação com o PNAD 2008, proposto pela FIDH, evidencia-se que enquanto o estado de saúde da população brasileira é relatado como “bom ou muito bom”, por 77, 3%, a condição de saúde da população do assentamento Califórnia é inferior ao padrão nacional, pois a proporção nesse quesito fica em 52,1%. E mais: enquanto a média nacional do estado de saúde do brasileiro “ruim ou muito ruim”, está no máximo em 4,6%, no Califórnia é superior, chega a 11,1%.<br />
<br />
<strong>Prefeito fujão</strong><br />
O prefeito da cidade de Açailândia, Ildemar Gonçalves dos Santos (PSDBMA) não esteve presente na prefeitura para receber uma comissão formada por membros da FIDH, Justiça Global, Justiça nos Trilhos, moradores do Piquiá de Baixo e do assentamento Califórnia para apresentação do relatório, no dia 17 de maio.<br />
“Tínhamos uma reunião marcada com o prefeito, mas estranhamente recebemos uma ligação de sua secretária na última hora dizendo que o prefeito teve que viajar urgentemente”, reclama Soffientini, integrante da Justiça nos Trilhos.<br />
Para resolver o problema do Piquiá de Baixo é necessário a remoção das famílias para outra localidade, o que não é difícil, na visão do advogado Antonio Filho, do Centro de Defesa da Vida dos Direitos Humanos de Açailândia (CDVDH). “Nesse caso, a área já foi escolhida, e quem indenizará o proprietário é o Sindicado das Empresas de Ferro Gusa do Estado do Maranhão (Sifema). Basta que o prefeito crie um projeto de desapropriação da área e envie à Câmara. Tudo isso é legal, já que o interesse social se sobrepõe ao interesse privado nessa questão”.<br />
Mas, para o advogado, há algo nos bastidores ocorrendo para que isso não aconteça e continue o martírio das famílias do Piquiá de Baixo. “Parece que o fazendeiro da região, dono do sitio São João, escolhido para ser desapropriado, tem relações de influência com a família do prefeito Ildemar, isso está atrapalhando o processo de desapropriação, pois esse fazendeiro já disse que não gostaria de se desfazer da área”.<br />
Já no caso do assentamento Califórnia, a reivindicação é pela a instalação de filtros nos 70 fornos ou mesmo a retirada da carvoaria, tão próxima do assentamento. A carvoaria fica a cerca de dois quilômetros da vila agrícola. Mas, segundo o Secretário de Meio Ambiente de Açailândia, Benedito Galvão, não compete a ele, “pois toda a licença para funcionamento da carvoaria foi conseguida em âmbito federal e estadual”.<br />
<br />
<strong>O Programa Grande Carajás</strong><br />
Passados trinta anos da implantação do Programa Grande Carajás, o Maranhão, um dos Estados atingidos pela sua atividade, não vive o mesmo progresso da Vale. O Maranhão é o Estado que tem proporcionalmente a maior concentração de pessoas em condições extremas de pobreza. Da população de 6,5 milhões de habitantes, 1,7 milhão está abaixo da linha de miséria (ganham até R$ 70 por mês). Isso representa 25,7% dos habitantes, mais que o triplo da média do país, que é de 8,5%, segundo dados do último censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).<br />
Porém, tampouco Açailândia vive o tal progresso mencionado pela revista Veja, (edição especial de agosto de 2010), que a colocou como “metrópole do futuro”; 53, 3% da população da cidade era considerada pobre pelo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil em 2000 (PNUD), mesmo com o pleno funcionamento das siderúrgicas, desde 1991. Além disso, os proprietários das siderúrgicas não têm qualquer vínculo com a cidade. São riquezas enormes, como por exemplo, a Vale do Pindaré pertencente à Queiroz Galvão, que em 2008 exportou cerca de 130 milhões de dólares em ferro gusa. Ou o trem da Vale, considerado o maior do mundo, com 330 vagões, cerca de 3.500 metros de extensão, com capacidade para carregar 40 mil toneladas, transportando o correspondente bruto, em minério de ferro, de cerca de 50 milhões de reais diários nas portas dos moradores de Açailândia. No entanto, essa riqueza “não reflete na condição de vida do povo maranhense”, desabafa o padre Dário Bosi, um dos coordenadores da Justiça nos Trilhos.</div>
</div>
Marcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-59080968606764961472011-09-19T18:51:00.001-07:002011-09-19T18:53:25.178-07:00Indígena Awá-Guajá é agredido por madeireiros no Maranhão<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Renato Santana</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">de Brasília</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"></span></div>
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Depois da base do Cimi ser incendiada e dos Awá-Guajá denunciarem ameaças e aliciamento de invasores da Terra Indígena Caru, já demarcada, Kamajru Awá-Guajá, de 50 anos, foi atacado por madeireiros enquanto caçava, ao lado de sua esposa, na floresta do território de seu povo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Kamajru recebeu o primeiro golpe pelas costas. Amarrado e vendado, levou coronhadas e sofreu tentativa de degola - as marcas no pescoço são flagrantes. A esposa do indígena estava longe quando o marido foi abordado. Ao ouvir os gritos, correu ao seu encontro. Ao vê-lo dominado, fugiu em busca de socorro. Os agressores abriram fogo contra ela, mas nenhum disparo a atingiu.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">"É com grande tristeza que recebemos essa notícia. Entendo como uma afronta ao Estado brasileiro", disse a missionária do Cimi no Maranhão, Rosane Diniz.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O caso foi levado ao coordenador da Frente de Proteção Etnoambiental Awá-Guajá, mas até o momento nenhuma equipe se deslocou para a aldeia. </span> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><strong>Histórico</strong></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Com a detenção de dois ‘mateiros’ – indivíduos que marcam as árvores para a derrubada – dentro da Terra Indígena Caru, oeste do Maranhão (MA), a tensão tomou conta do povo Awá-Guajá e de seus apoiadores. A base do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) na aldeia foi atacada e os indígenas não podem entrar na mata sob pena de morte. A ação de madeireiros não é novidade dentro do território, já demarcado e homologado.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Povo caçador e coletor, os Awá convivem com a ameaça e presença dos invasores há anos. De acordo com os relatos dos indígenas, cerca de 40 caminhões, cinco tratores e uma tropa de mateiros atuam diariamente dentro da floresta.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">No final do mês passado, os Awá e o Cimi mais uma vez denunciaram os madeireiros, mas dessa vez para Frente de Proteção Etnoambiental Awá-Guajá, criada pela Fundação Nacional do Índio (Funai) em tempos recentes. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">A Frente organizou uma operação que reúne o Ibama, a Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal, entre outros, para combater a extração ilegal de madeira na região. Guiado pelos indígenas, um grupo desta operação realizou a detenção dos dois mateiros para averiguação. A notícia logo se espalhou e os primeiros sinais de que os madeireiros revidariam foram disparos de arma de fogo dentro da mata ao redor da aldeia. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Os indígenas, receosos por ações mais violentas dos madeireiros, chegaram a recolher mulheres e crianças à floresta, além de produzirem flechas como preparativo para um possível ataque. Logo a situação ficou mais grave, como era esperado. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">No último sábado (3) a base do Cimi na aldeia Awá foi atacada; documentos, materiais e arquivos acabaram incendiados e a casa só não foi completamente destruída por conta dos próprios Awá-Guajá - impediram a continuação do atentado. Conforme os indígenas relataram, o ataque foi feito por dois outros Awá, cooptados pelos madeireiros.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: small;">“</span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">A questão da madeira está dentro da aldeia, com o assédio dos madeireiros. Oferecem motos para os indígenas, presentes dentro da Terra Indígena Caru. Dessa forma, alguns indígenas acabam cooptados”, explica a missionária Rosane Diniz, do Cimi. Por sorte, nos instantes do ataque ela e outra missionária estavam na aldeia Tiracambú, distante <metricconverter productid="15 km" w:st="on">15 km</metricconverter> da aldeia Awá. A comunidade se reuniu e pediu ao Cimi que permaneça no território.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Ausência da Funai <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></strong><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: small;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Para indígenas e missionários a ausência e omissão da Funai motivam a invasão do território, bem como as ameaças e assédios. Rosana afirma que quando chegaram nos Awá, no final do mês passado em visita periódica, encontraram o povo completamente abandonado. Madeireiros armados circulam livres e sem qualquer impedimento pelas aldeias.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">“A casa de farinha e a máquina de pilar arroz com problemas, sem previsão de conserto, equipamentos mínimos em falta e os relatos dos caçadores sobre os madeireiros mostram o descaso da Funai”, diz.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Sem fiscalização e maior presença do Governo Federal e do órgão indigenista, madeireiros fazem a retirada dos imensos troncos de árvores derrubadas do Território Indígena sem maiores problemas. Os indígenas cobram fiscalização permanente na área, tanto do Ibama como da Funai. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">A Terra Indígena Caru tem 170 mil hectares. Lá vivem 300 indígenas divididos em três aldeias: Awá, Tiracambú e Juriti. Na área vivem também povos em situação voluntária de isolamento, altamente ameaçados pelos invasores. O território abrange omunicípio de Bom Jardim e os povoados de Alto Alegre do Pindaré. “A gente defende que tem que haver processo de fiscalização permanente. Sem isso, a comunidade se torna alvo”, defende Rosana. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Com a ausência efetiva dos órgãos governamentais, indivíduos saem dos povoados e atuam junto aos índios dizendo que podem fazer o que a Funai não faz. Dão cestas básicas, presentes, levam para o outro lado do rio Pindaré. De acordo com indígenas Awá, os índios que atacaram a casa do Cimi foram “presenteados” com motocicletas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Grandes roças também são abertas pelos invasores, em detrimento da mata nativa. O resultado é a caça rareada e a poluição das águas: igarapés são assoreados para que tratores sejam lavados na beira dos rios. Essa época do ano é também período de se colher e comer mel entre os Awá: estão impedidos porque a floresta agora não representa mais vida, mas morte. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><strong style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: small;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: small;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">“Para acertar a Funai decidiu mandar cestas básicas para o povo não ter que correr risco na mata. Como pode fazer isso com um povo caçador e coletor? O órgão deveria era proteger a área dos Awá para que a cultura e o modo de vida deles sejam garantidos”, ataca a missionária. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Entre os Awá, tudo se resume numa frase: "Naxatarihi areka'a mama ta" que em português significa: "Não queremos ver a destruição da nossa floresta!".<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">A reportagem procurou o coordenador da Frente de Proteção Etnoambiental Awá-Guajá para saber quais medidas de proteção estão sendo tomadas, mas não o localizou nos dois telefones disponíveis. Até o momento, não há informações se alguma equipe da Funai se deslocou para o Território Indígena. O Ministério Público Federal (MPF) já tomou conhecimento da situação. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Fonte Cimi</span></div>
Marcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-64604093370182911282011-09-15T08:00:00.000-07:002011-09-15T08:08:27.346-07:00MPF/MA questiona obras de duplicação da Estrada de Ferro Carajás <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF-S_tZ7j0SzyJO-yNJ3KTxzDZbCWl8FF9bL19TkoWTcYFNjy3AttRDAfYL3OKBZjM7p7n_YXfiP5Xyzv9-_VS96ZOHdPg-4bpWQw4m7LQlMyEfl7ystAcbcpTwwgUHYxpC3WHEKT0sOo/s1600/_MG_3172.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="265" rba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF-S_tZ7j0SzyJO-yNJ3KTxzDZbCWl8FF9bL19TkoWTcYFNjy3AttRDAfYL3OKBZjM7p7n_YXfiP5Xyzv9-_VS96ZOHdPg-4bpWQw4m7LQlMyEfl7ystAcbcpTwwgUHYxpC3WHEKT0sOo/s400/_MG_3172.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto Marcelo Cruz</td></tr>
</tbody></table>
O Ministério Público Federal do Maranhão (MPF/MA) propôs ação civil pública com pedido de liminar para que a Vale e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) reelaborem o estudo ambiental das obras de duplicação da Estrada de Ferro Carajás no município de Itapecuru-Mirim.<br />
De acordo com denúncias encaminhadas ao MPF/MA pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e pela Fundação Cultural Palmares, as obras de duplicação da Estrada de Ferro Carajás estão sendo feitas sem qualquer ação compensatória ou mitigatória por parte da Vale, tendo em vista que as comunidades remanescentes de quilombos na região, Santa Rosa dos Pretos e Monge Belo, além de várias outras nos municípios de Itapecuru e Santa Rita, que estão sendo diretamente atingidas pela expansão da estrada.<br />
Segundo relatos dos representantes das comunidades quilombolas, o funcionamento atual da ferrovia já causa problemas sociais como a ocupação da área utilizável para atividades e para a cultura de itens necessários para a subsistência, devido à expansão dos trilhos e das obras de ampliação, além dos danos ecológicos como a utilização e esgotamento das reservas de água potável.<br />
<br />A realização das obras é objeto de licenciamento ambiental através do Ibama, o qual, entretanto, foi omisso em relação aos impactos ambientais e sociais causados às comunidades quilombolas.<br />
O Incra também se manisfestou contra a continuidade das obras, alegando em laudo técnico, que os quilombolas estão receosos em relação ao andamento das obras, haja vista que a estrada de ferro já causa impactos ambientais na região, como o bloqueio parcial de um dos importantes igarapés de Santa Rosa.<br />
Assim, o MPF/MA quer que a Vale e o Ibama reelaborem o estudo de impacto ambiental e apresentem uma análise detalhada dos impactos sociais que o empreendimento causará às comunidades quilombolas e outros grupos étnicos da região.<br />
E mais, que a empresa proceda à efetiva concretização de medidas de caráter compensatório e mitigatório dos impactos negativos experimentados, reguardando o bem-estar dessas comunidades.<br />
Além disso, pede que o Ibama promova a efetiva fiscalização do estudo de impacto ambiental e esclareça os membros das comunidades Santa Rosa dos Pretos e Monge Belo, mediante audiência pública, sobre as características e riscos do empreendimento, sob pena de multa diária.<br />
Para a discussão do caso, a Justiça Federal já designou audiência, que acontecerá no dia 14 de setembro, às 9h30.<br />
<br />
Fonte: amazonia.org.brMarcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-7612318801473981852011-09-12T14:30:00.000-07:002011-09-14T08:31:44.193-07:00Em defesa da vida e do meio ambiente<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">XI Romaria da Terra e das Aguas em Piquiá no município de Açailândia - MA reuniu cerca de 10 mil Romeiros do estado do Maranhão.</span></i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFJi4teOd4xn9CMM23kF6RXryrdKqb-Sw2ok6XlLktk22_2v21w6H4CkoWLpMHbgoO2r6t08BIO6oVP4AG80EP7b4urmqqAmx4L5-aM0Z4TyDh28tj4igjVPehyZUY_YMWvDDcPY-oe5E/s1600/_MG_1794.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFJi4teOd4xn9CMM23kF6RXryrdKqb-Sw2ok6XlLktk22_2v21w6H4CkoWLpMHbgoO2r6t08BIO6oVP4AG80EP7b4urmqqAmx4L5-aM0Z4TyDh28tj4igjVPehyZUY_YMWvDDcPY-oe5E/s400/_MG_1794.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"></span></span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Quilombolas, Ribeirinhos, Indígenas, Quebradeiras de Coco, jovens, Homens e Mulheres do estado do Maranhão Movidos pelo lema da XI Romaria da Terra e das Aguas: <span style="mso-spacerun: yes;"></span>“É tempo de destruir os sistemas que destroem a terra”, saem de suas cidades, aldeias, povoados e comunidades ruma ao piquiá no município de Açailândia para todos juntos celebrar suas lutas e resistências. </span></div>
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Uma grande manifestação das comunidades durante uma noite inteira em vigília somando forças pra resistir aos grandes projetos que destroem a terra e a vida. A santa Missa celebrada por todos </span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">acendeu a fé e o compromisso do povo.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Calibri;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Pela manha bem cedo todos saíram em caminhada com bandeiras, fachas, cantando e gritando palavras de ordem <span style="mso-spacerun: yes;"></span>em direção ao piquiá de baixo onde 350 famílias vivem com a poluição das grandes siderúrgicas.</span> </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQuFMadqfupyLR-aIPLIKqQBX2KeK4D4Ec0MC-lKZSnMK0QHUGqao7cFp0zwO_Gz2kP5wcVFmuazHR9C-2_TPdKc5rv4vUUN9jCVO2oWmTrggnJ4lma89BvQAYmobYy2sPEoJysAro8_Q/s1600/_MG_1851.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQuFMadqfupyLR-aIPLIKqQBX2KeK4D4Ec0MC-lKZSnMK0QHUGqao7cFp0zwO_Gz2kP5wcVFmuazHR9C-2_TPdKc5rv4vUUN9jCVO2oWmTrggnJ4lma89BvQAYmobYy2sPEoJysAro8_Q/s400/_MG_1851.jpg" width="400" /></a></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7WwkAmG55GpPzz24GAXFtez5O2gHzMr0v5VHC6b74jRE_8oCkzmEQg091s2nlUQPUrYnNwhyphenhyphen_AbnhA35ztgV4eDL-vJhfhwoSrK0y8juPILmGqzjJtQv0Dq7J8HJoOCgccOH0ii81seM/s1600/_MG_1644.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7WwkAmG55GpPzz24GAXFtez5O2gHzMr0v5VHC6b74jRE_8oCkzmEQg091s2nlUQPUrYnNwhyphenhyphen_AbnhA35ztgV4eDL-vJhfhwoSrK0y8juPILmGqzjJtQv0Dq7J8HJoOCgccOH0ii81seM/s400/_MG_1644.jpg" width="266" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<br /></div>
Marcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-46072923318619291522011-09-07T20:35:00.000-07:002011-09-07T20:35:22.554-07:00Está chegando a 11ª Romaria da Terra e das Águas do Maranhão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlgviG16lGGUTx5R0Y6V-lhZJpGeC7exxnPiQoLkcNe9Tcrzj5a6wqUgf7cGxVfRD28QdZ6rKoVFxfIBxXJFA1BPabiGs4KMXOhpQ7jMRz-260ODtLXXx6zKoWflfKdT9DqX7SMKC0o4s/s1600/Outdoor+BQ.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlgviG16lGGUTx5R0Y6V-lhZJpGeC7exxnPiQoLkcNe9Tcrzj5a6wqUgf7cGxVfRD28QdZ6rKoVFxfIBxXJFA1BPabiGs4KMXOhpQ7jMRz-260ODtLXXx6zKoWflfKdT9DqX7SMKC0o4s/s400/Outdoor+BQ.jpg" width="400" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; text-transform: uppercase;"></span></b><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">Fervem os preparativos para a Romaria, em Piquiá como na cidade toda. A prefeitura está efetuando as obras para garantir uma boa acolhidas dos romeiros em Piquiá e muitas pessoas das comunidades católicas da cidade já estão ao trabalho para preparar as comidas típicas que serão vendidas nas barracas. Centenas de voluntários se disponibilizaram para trabalhar em todos os sectores: da gestão das barracas da praça de alimentação até o serviço de segurança do evento.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">Nos próximos dias 10 e 11 de Setembro será realizada no Piquiá, município de Açailândia, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">11ª Romaria da Terra e das Águas do Maranhão</b>. O evento tem por tema: “</span><span style="color: black; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Terra, Água, Direitos: Resistir, Defender e Construir”</span><span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;"> e como lema: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">É tempo de destruir os sistemas que destroem a terra!”</i> (</span><span style="color: black; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">cf. Ap 11,18c).<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A Romaria é promovida pela CNBB Regional 5 (Conferência dos Bispos do Maranhão) e organizada pela diocese de Imperatriz. Milhares de pessoas do estado inteiro são esperadas nessa noite de celebração, denúncia e caminhada.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: black;">Na grande noite da romaria cada diocese apresentará os conflitos socioambientais de sua região, dando voz às comunidades atingidas e reivindicando o direito à terra e a uma gestão plural e participada das águas. Haverá também espaço para apresentações culturais, testemunhas de esperança e resistência dos povos e comunidades tradicionais, e muita musica com vários cantores da terra.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-variant: small-caps;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Programação da Romaria da Terra e das Águas, pIQUIÁ, aÇAILÂNDIA</span></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; font-variant: small-caps; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sábado 10 de Setembro:</span></b></span><span class="apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></span><span class="apple-style-span"><span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A partir das 14 hs acolhida no Piquiá de Cima (Campo de Futebol)</span></span><span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /><span class="apple-style-span">19-21 hs: Acolhida ‘animada’ recebendo os grupos</span><br /><span class="apple-style-span">21 hs: Mística de acolhida das dioceses</span><br /><span class="apple-style-span">21.30 hs: Grande celebração eucarística presidida por todos os Bispos do Maranhão</span><br /><span class="apple-style-span">23.30 hs – 5.30 hs: Apresentações de cada diocese</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; font-variant: small-caps; line-height: 115%;">Domingo 11 de Setembro:</span></b></span><span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /><span class="apple-style-span">6.00 hs: Caminhada até o Piquiá de Baixo (3 km)</span><br /><span class="apple-style-span">7.30 hs: Mística de encerramento</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">No local da Romaria haverá barracas de comida, artesanato e venda de camisetas do evento.</span></span><span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;"><br /><span class="apple-style-span"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A partir dês 16.00 hs do sábado ônibus sairão a cada hora da Rodoviária de Açailândia e da praça da Vila Ildemar (a partir das 16h) e voltarão na manhã de domingo ao preço especial de 1, 50 R$.</b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A 11ª Romaria da Terra e das Águas do Maranhão será um momento de reflexão e de alegria, para o povo expressar sua fé, seus sofrimentos, sua resistência, sua ternura, demonstrando sua capacidade de partilhar a vida, a terra, a água, os sonhos e as conquistas, sem deixar de lado o desejo de luta por mudança, a busca constante por uma sociedade melhor em que a vida seja respeitada.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">Piquiá foi escolhida pelos bispos e a igreja do Maranhão porque Programa Grande Carajás, bem como todos os grandes projetos de desenvolvimento, traz lucro para poucos e impactos para todos. "O lucro é privado, os impactos públicos".</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span class="apple-style-span"><span style="background: white; color: black; font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">Está na hora de buscar alternativas aos chavões do 'desenvolvimento': o que queremos não é isso, mas sim felicidade e bem-viver, que se medem com outros parâmetros!</span></span></div>
<span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Para mais informações acesse<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">: </b><a href="http://sites.google.com/site/11romariaterraeaguas/" target="_blank"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">http://sites.google.com/site/11romariaterraeaguas/</span></b></a></span>Marcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-36821653626002961672011-09-07T07:05:00.000-07:002011-09-07T07:05:48.177-07:00Justiça rejeita recurso e manda prender fazendeiro condenado<div class="terms">
<ul class="taxonomy" jquery1315403481515="7">
<li class="vocab-term"><span style="font-size: x-small;">Nacional<br /></span><em>Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão, é o único dos cinco acusados pelo assassinato da missionária Dorothy Stang que continua solto</em></li>
</ul>
</div>
<div class="vocab-term">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0-VEh81n6lEmTPxseKUyaqHSLxnF30vUg0eA3QZOkft_Ri296e-PjfC-Alg9xDfGzKS47eLVhyzXO_-ErJCsDctuVZl0_uf7DjkqxUhX2RV_kjFAnfLApet5ypgVcbsHv1ID48Gj1EaA/s1600/dorothy-stang-436.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="275" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0-VEh81n6lEmTPxseKUyaqHSLxnF30vUg0eA3QZOkft_Ri296e-PjfC-Alg9xDfGzKS47eLVhyzXO_-ErJCsDctuVZl0_uf7DjkqxUhX2RV_kjFAnfLApet5ypgVcbsHv1ID48Gj1EaA/s400/dorothy-stang-436.jpg" width="400" /></a></div>
<em><br /> <span style="font-size: x-small;">Alex Rodrigues</span></em><br />
<span style="font-size: x-small;"> </span><a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/" target="_blank"><em><span style="font-size: x-small;">Agência Brasil</span></em></a><br />
<br />
A 1ª Câmara Criminal Isolada do Tribunal de Justiça do Pará negou nesta terça-feira (6) o recurso apresentado pelo fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão, condenado a 30 anos de prisão pelo assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, em 2005, com seis tiros.<br />
<br />Considerado mandante do crime, Galvão tentava anular a sentença proferida pela 2ª Vara do Tribunal do Júri de Belém (PA), em abril de 2010. Além de rejeitar o apelo do fazendeiro e manter a condenação, os juízes aprovaram, por unanimidade, o pedido da relatora da apelação, a juíza convocada Nadja Nara Cobra, para a prisão preventiva de Galvão.<br />
<br />Condenado a cumprir a pena inicialmente em regime fechado, Galvão obteve um habeas corpus que lhe permitiu recorrer da sentença em liberdade provisória, sendo o único dos cinco acusados pelo assassinato da missionária a continuar solto. O fazendeiro sempre negou qualquer participação no crime.<br />
<br />Galvão ainda pode recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Porém, com o pedido de prisão cautelar aprovado nesta terça-feira, se o fizer, deverá aguardar o julgamento na prisão, a menos que consiga outro habeas corpus. Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça estadual, o mandado é emitido instantaneamente, pela internet, à Polícia Civil, encarregada de localizar e prender o fazendeiro.<br />
<br />Defensora dos direitos de pequenos produtores rurais da região de Altamira (PA), área de intenso conflito fundiário, Dorothy Stang foi morta com seis tiros em fevereiro de 2005, na cidade de Anapu (PA).<br />
Os outros condenados por participação no assassinato da missionária são Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, condenado a 30 anos de prisão; Rayfran das Neves, o Fogoió, condenado a 27 anos; Clodoaldo Batista, o Eduardo, condenado a 17 anos; e Amair Feijoli, o Tato, sentenciado a 27 anosMarcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-84628778564767537362011-09-06T19:31:00.000-07:002011-09-06T19:32:02.725-07:00Vale desrespeita o ECA e sofre mais uma ação civil pública no Maranhão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI-MXc9IpqBXRi_IOxTGHANkSLGs6GOnEXcM2KjHfClI51fmjc42CgI7MHL7uAww13bpDJCo7J9trnfa6163rPG1nPZC67TfybZmfu2tnyK3M93zZff7WOU8boioUmQPHGGUG49Tosy9Y/s1600/ECA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="278" nba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI-MXc9IpqBXRi_IOxTGHANkSLGs6GOnEXcM2KjHfClI51fmjc42CgI7MHL7uAww13bpDJCo7J9trnfa6163rPG1nPZC67TfybZmfu2tnyK3M93zZff7WOU8boioUmQPHGGUG49Tosy9Y/s400/ECA.jpg" width="400" /></a><br />A mineradora ignora o fato de crianças e adolescentes embarcarem clandestinamente em seus trens de carga ou passageiros. O Ministério Público moveu uma Ação Civil Pública com multa de 20mil reais por cada criança encontrada no trem. O problema é recorrente e acontece há mais de dez anos.</div>
<div class="MsoNormal">
O Ministério Público Estadual do Maranhão (MPE) moveu uma Ação Civil Pública contra a Vale em decorrência do desrespeito da mineradora às leis do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).</div>
<div class="MsoNormal">
O promotor de Justiça Joaquim Ribeiro de Souza Júnior, responsável pela comarca judicial de Santa Luzia (MA), que propôs a ação, alega que a empresa ignora “o fato de crianças e adolescentes embarcarem clandestinamente em seus trens de carga ou passageiros”.</div>
<div class="MsoNormal">
Segundo o promotor, essas crianças e adolescentes estão “desacompanhados dos pais ou responsáveis e sem autorização judicial, com violação ao disposto nos artigos 83, 84 e 85 da Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente)”.</div>
<div class="MsoNormal">
Júnior salienta que “além de ignorar o caso, a empresa não adota qualquer medida de vigilância para que este embarque clandestino não aconteça”.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />Por isso, a Ação Civil Pública foi deferida com pedido de liminar que multa a empresa em vinte mil reais por cada criança entregue aos conselhos tutelares de Santa Luzia e da cidade vizinha, Alto Alegre do Pindaré.</div>
<div class="MsoNormal">
“Já tivemos dois casos, depois da instauração do processo contra a Vale, por isso a empresa já está sendo multada no valor de quarenta mil reais”.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Por todo Estado</b><div class="MsoNormal">
Junior diz que resolveu entrar com a ação contra a Vale pela movimentação intensa de crianças e adolescentes entregues pela mineradora, sobretudo, no conselho tutelar de Alto Alegre do Pindaré.</div>
<div class="MsoNormal">
“A única medida tomada pela mineradora era pagar o custeio da volta desses meninos e meninas para casa, isso é muito pouco diante do problema”, reclama o promotor.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />O problema é recorrente nos diversos municípios cortados pela EFC: “Recebemos muitas crianças e adolescentes encontradas no trem; nós queremos algo que responsabilize a Vale, pois esses meninos e meninas, quando não resgatados pelos conselhos tutelares, passam a viver pelas ruas, com sérios riscos de se transformarem em adultos em situação de rua, vivendo de maneira degradante”, cobra a conselheira tutelar de São Luis (MA), Rose Nogueira.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />Em Buriticupu (MA), a Coordenadora do Conselho Tutelar do município, Ivonete de Matos dos Santos, revela que uma das táticas da empresa para minimizar o problema é “doar para os fundos dos conselhos dinheiro para construção de casas de passagens (para as crianças e adolescentes encontrados no trem dormirem de uma noite para outra) calando muitos conselheiros que acham que essa solução nefasta resolve a questão”.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />Junior acrescenta: “isso fere o ECA novamente e traz prejuízos a esses meninos e meninas, pois se não podem embarcar desacompanhados, tampouco podem ficar longe de casa por dois, três dias, perdendo aula e longe dos pais”.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />Por enquanto a Ação Civil Pública com Pedido de Liminar só vale para Santa Luzia e Alto Alegre do Pindaré, ambas pertencente à 2<span class="ft">ª</span> Promotoria de Santa Luzia. “Mas já há articulação do MPE para que ela seja abrangida para todo estado maranhense”, revela Júnior.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>A culpa é de quem?</b></div>
<div class="MsoNormal">
Segundo Nogueira, o problema dos meninos do trem não é de hoje, “isso vem ocorrendo há uns dez anos”.</div>
<div class="MsoNormal">
A 26<span class="ft"> ª</span> Vara da Infância e Juventude de São Luis vem acompanhado o problema mais de perto desde 2005, através do Promotor de Justiça Márcio Tadeu Silva: “desde então foram tentadas algumas possibilidades de acordo com a Vale para assumir seus compromissos, mas nada adiantou”.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />Silva ressalta que nos diálogos com a mineradora “expusemos diversas vezes que a ferrovia está sob concessão da Vale, cedida por contrato do poder público e por isso ela é responsável sobre a questão de segurança da linha férrea, isso está no contrato”.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não obtendo resposta pela Vale para sanar a situação, Silva recorreu à Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT). “Na ANTT eles me falaram que a Vale estava certa nos seus procedimentos de segurança; assim como a própria mineradora, a agência colocou a culpa nas crianças”, lamenta o promotor da vara de São Luis.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />Para Júnior é uma exigência simples: “eu não estou pedindo nada além de cumprir a lei, acho estranho a Vale recorrer no Tribunal de Justiça contra essa ação na tentativa de achar outros culpados, é só ela respeitar o ECA, mais nada”, conclui.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>O “jeito Vale” de atuar</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b>Os “meninos do trem”, assim como foi batizado o problema, são crianças e adolescentes que entram sem serem percebidas nas estações e se escondem nos vagões de passageiros ou de minério que vai para São Luis. “São crianças que sofrem maus tratos em casa ou passam por algum tipo de dificuldade financeira e vão para a capital maranhense, geralmente para se prostituírem ou mendigarem”, explica Ivonete.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />Entregues ao conselho tutelar de São Luis por funcionários da Vale, dois meninos e duas meninas entre dez e quatorze anos, que desembarcaram na ultima estação da EFC, na comunidade de Anjo da Guarda, revelam como a Vale interage com a situação.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />Os relatos, que foram gravados em vídeo, contam sobre a abordagem que sofreram por funcionários da mineradora na estação: “o carro da Vale veio e a gente correu para dentro do mato, ai eles pararam e desceram do carro e correram atrás da gente com arma na mão, aí um guarda disse: não corre, eu vou atirar”.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />Com medo, o adolescente relata no vídeo que todos voltaram: “ai eles pegaram nós, botaram no chão, na pedra. Aí pegou um pau e começou a dar lapada, deu primeiro nela, (aponta para a menina ao seu lado) deu uma nas costelas do outro e deu uma aqui em mim”, revela.<br />O guarda da estação ainda teria dito, segundo o adolescente: “rapaz eu tenho três balas, é uma para cada um”.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />Os meninos e as meninas dizem que não é a primeira vez que adentram os vagões da Vale sem serem percebidos; pelo relato deles, não existe nenhuma fiscalização ou medida que impeça esse acesso às cargas de minério. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<em>Por Márcio Zonta, JnT, de São Luis (MA)</em></div>
</div>
Marcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-28606846771130959832011-09-01T16:49:00.000-07:002011-09-01T16:54:32.356-07:00Índígena do povo Canela é assassinada brutalmente no Maranhão<p$1><p$1><br />
<div align="justify">
<p$1><p$1><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Na madrugada da última sexta-feira, 26 de agosto, por volta de 2 horas, a indígena do Conceição Krion Canela, do povo Canela Ramkokamekrá, de 51 anos, foi encontrada morta a pauladas. A atrocidade aconteceu no Povoado Escondido, interior de Barra do Corda, Maranhão. A indígena não residia na aldeia Ponto, onde vive seu povo, mas no povoado aonde ocorreu o homicídio. Ela era casada com um não indígena. Ambos costumavam usar bebida alcoólica. Conceição fora violentada sexualmente, e de acordo com a Polícia da região, foi assassinada porque reagiu à violência. </span></p$1></p$1></div>
<br />
<div align="justify">
<p$1><p$1><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">As investigações policiais apontam para dois suspeitos não indígenas, e já foi solicitada a prisão preventiva dos mesmos. A esposa de um dos suspeitos prestou depoimento na delegacia de Barra do Corda, quando confirmou que o marido chegou em casa com a roupa suja de sangue. </span></p$1></p$1></div>
<br />
<div align="justify">
<p$1><p$1><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">O Povo Kanela Ramkokamekrá está bastante abalado com tamanha atrocidade. Quinze deles se encontram em Barra do Corda acompanhando as investigações e clamam por Justiça. O padre Ezio Borsani, da Paróquia Santa Gianna Beretta está dando assistência aos indígenas, e abrindo possibilidades para que eles tenham voz nos canais de comunicação da imprensa local. </span></p$1></p$1></div>
<br />
<div align="justify">
<p$1><p$1><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Em conversa com o delegado que acompanha as investigações, este assegurou ao padre Ézio que os homicidas não ficarão impunes. </span></p$1><p$1></p$1></p$1></div>
<div align="justify">
<p$1><p$1><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Esta é mais uma das faces da violência sofrida pelos povos indígenas na região, além do preconceito, da discriminação e da violação de seus territórios. </span></p$1></p$1></div>
</p$1><p$1><br />
<div align="justify">
<p$1><p$1><em><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Pastoral Indigenista da Diocese de Grajaú<br />Fonte: </span></em><a href="http://www.cimi.org.br/"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Cimi Regional Maranhão</span></a></p$1></p$1></div>
<p$1><span style="font-size: x-small;"></span></p$1></p$1></p$1>Marcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-8978262530515610642011-08-29T10:06:00.000-07:002011-08-29T16:04:48.849-07:00Sobre Fotografar - "A ESPERA"<p$1><p$1><p$1><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6snTsKUdufIeQjHpVMxuCgaC27Adaj8LYDSnwkt4HCYcS8S0LSBF2LWSyxWv1R2UQUCMh8WxJimK-7eoC-HbpKvDMQGumDNkBKY3ZXZgishhq1aFVRKGrhO9YK64e8apsfNE6l9UZMIE/s1600/6012511548_dcc70eb4e6_b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6snTsKUdufIeQjHpVMxuCgaC27Adaj8LYDSnwkt4HCYcS8S0LSBF2LWSyxWv1R2UQUCMh8WxJimK-7eoC-HbpKvDMQGumDNkBKY3ZXZgishhq1aFVRKGrhO9YK64e8apsfNE6l9UZMIE/s320/6012511548_dcc70eb4e6_b.jpg" width="320" xaa="true" /></a></div>
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<p$1><p$1><p$1><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="font-family: Times New Roman;"> </span>Passeando por São Luís numa bela noite com minha companheira, resolvi subir a escada que liga a praça Maria Aragão à<span style="font-size: 11.5pt; line-height: 115%;"> praça Gonçalves Dia umas das mais belas da nossa capital, em frente</span> a <span style="font-size: 11.5pt; line-height: 115%;">Igreja de Nossa Senhora dos Remédios. A vista de lá de cima é bela, tirei logo da minha bolsa minha câmera fotográfica minha fiel companheira.</span></span></p$1><p$1></p$1></p$1></p$1></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZwCEma5b5yAgvN1vnB6J6bw9oFfTl1yQXlr3JBULIptAu_HPuAsUq0kUH3nzHPXCRxuxY80_CRVcfUAhfNbBdTGtkOM-QT2ReTdmizPmGa8FfsTkoqUS1uubgNO7UVB8xQCdMMwdjzmA/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZwCEma5b5yAgvN1vnB6J6bw9oFfTl1yQXlr3JBULIptAu_HPuAsUq0kUH3nzHPXCRxuxY80_CRVcfUAhfNbBdTGtkOM-QT2ReTdmizPmGa8FfsTkoqUS1uubgNO7UVB8xQCdMMwdjzmA/s400/1.jpg" width="266" xaa="true" /></a><p$1><p$1><p$1><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: 11.5pt; line-height: 115%;">Sentei num banco da praça e comecei a olhar cada elemento que compõe o cenário ali, as pessoas, as obras de arte, a luz e o céu naquela noite. Busquei um momento para refleti e pensar em que imagens eu poderia buscar. E logo fui atrás das fotográficas que já estavam previamente feitas na minha memória.</span></p$1></p$1></p$1></div>
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</p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><p$1><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: 11.5pt; line-height: 115%;">Sabia que ali seria uma ótima oportunidade para praticar algumas fotos noturnas e que mesmo as imagens previamente pensadas eu poderia me surpreender a qualquer momento com as supressas da vida que estar sempre em constantes mudanças. </span></p$1></p$1></p$1><p$1><p$1><p$1><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: 11.5pt; line-height: 115%;"><br />Avistei alguns jovens esqueitistas praticando seu esporte ali na praça, logo me sentei por perto, no chão mesmo. Enquadrei a imagem criei minha composição, agora era só esperar o momento certo. Esperei... enquanto eles davam voltas. Avistei pela lente da câmera que vinha em minha direção, exatamente tento da minha composição, então esperei um pouco mais para fazer o clic, um momento mais forte da expressão do esqueitista, o salto com seu esqueite.</span></p$1><p$1></p$1></p$1><p$1><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs3tWvFtjqmVZzORB3im67aHn2cNQOMxgcFm32Yevwpo1p1-a3AoswWvSLdptbDf_mzbrq2R8WV7hIj62u2Bk-q2WOOplY4Pgh-ATtjyk2MRqP0Ck4rsa2aTLE_lo9w0SqbQdxLtiNbMM/s1600/_MG_7292.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs3tWvFtjqmVZzORB3im67aHn2cNQOMxgcFm32Yevwpo1p1-a3AoswWvSLdptbDf_mzbrq2R8WV7hIj62u2Bk-q2WOOplY4Pgh-ATtjyk2MRqP0Ck4rsa2aTLE_lo9w0SqbQdxLtiNbMM/s320/_MG_7292.jpg" width="320" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQP0L2IMlmGsILhuDbt_bCfFVwYSlmtPvTzYm5tTCpvhsXkZ5bbJ-cwgBdtl_gdK1FuFePA33bQeNoEGHAjWPYSfbUloX3rlCmciopiqzTwV7xLfscQ5wkCDPaNrrLDXhRPeOjuYTp-xY/s1600/_MG_7121.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQP0L2IMlmGsILhuDbt_bCfFVwYSlmtPvTzYm5tTCpvhsXkZ5bbJ-cwgBdtl_gdK1FuFePA33bQeNoEGHAjWPYSfbUloX3rlCmciopiqzTwV7xLfscQ5wkCDPaNrrLDXhRPeOjuYTp-xY/s320/_MG_7121.jpg" width="320" /></a></div>
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<p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1><span style="font-family: Georgia;"></span></p$1></p$1>Marcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-433084031949308962011-08-29T08:38:00.000-07:002011-08-29T16:08:19.678-07:00"Valquirias: agarrados a um fio de fumaça”<p$1><p$1><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><p$1><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6ScYyztREy_VN4D_eyl8PAALsYmyn76VCEF2f0ii0MkiRQjFRvNH88-AckmDUY0-le7yYE3_fWjEYwbQLP8a0rQMdlGrDlSX-xtkqGUxxi18tCO7mv_4dV2ZtxNBhaHIAKXJ4V3-V8WQ/s400/_MG_9556.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="400" xaa="true" /></p$1></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><p$1>Fotos: Marcelo Cruz</p$1></td></tr>
</tbody></table>
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<p$1> <span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Num ambiente escuro e sombrio, o público em silencio se organizar para prestigiar mais uma produção teatral do grupo cordão. Ouvisse gemidos e passos. Nas cenas os conflitos dos usuários de crack, suas viagens alucinantes o desespero para arruma dinheiro e comprar mais crack. Sua solidão nas ruas, seu pedido de socorro, seus gritos e gemidos, fazem o coração palpi</span><a href="http://draft.blogger.com/" name="_GoBack"></a><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">tar mais forte de quem está ali assistindo as cenas.</span></p$1></div>
</p$1></div>
</p$1><p$1><p$1><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">O espetáculo que se chama ”Valquirias: agarrados a um fio de fumaça” é um chute no estômago daqueles que acham que o usuário de droga é uma marginal, um fora da lei, uma mancha suja na sociedade. </span><br />
</p$1><p$1><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<p$1><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Uma realidade que sabemos que existe, mas o preconceito acaba nos fechando os olhos. <br />45:00 minutos é o bastante para nos despertar e perceber que os usuários de droga são seres humanos, são crianças, adolescentes, homens e mulheres que precisam de ajuda e carinho. </span></p$1></div>
<p$1><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<p$1><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">O espetáculo que agora segue em cartaz para as cidades de Imperatriz, Itinga do Maranhão, Castanhede e a capital Maranhense. </span></p$1></div>
<p$1><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br /></span><br />
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<p$1>segue as fotos da ultima apresentação em Açailandia:</p$1></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoDx6VUn4Ndl5S-U9jau9ZZqCSp_MT350Wx8I7SnxBxxKK4EpdXSzvEGm9lhrchSo6fIhTcu84KzVqkHKjbcgwtMABY1n-rNgi0lwVyajfZok5_RgXGrGnMZnkw_I9kRk5QKwODFgIaN0/s1600/_MG_9549.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoDx6VUn4Ndl5S-U9jau9ZZqCSp_MT350Wx8I7SnxBxxKK4EpdXSzvEGm9lhrchSo6fIhTcu84KzVqkHKjbcgwtMABY1n-rNgi0lwVyajfZok5_RgXGrGnMZnkw_I9kRk5QKwODFgIaN0/s320/_MG_9549.jpg" width="320" xaa="true" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSf0w3eCk1UirkJrM1xFv9AB8Pv8dG5EDfwICTvJrMjooP9RbaKKcBTZEtwOXfthyphenhyphenhyphenhyphenGVUlzvCgzH8l0IWpkwsm6bLrVtNLEN1qSczvo7kjxdIOMqrB-_maCneq4bZCYUU0uROgXdPDoU/s1600/_MG_9582.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSf0w3eCk1UirkJrM1xFv9AB8Pv8dG5EDfwICTvJrMjooP9RbaKKcBTZEtwOXfthyphenhyphenhyphenhyphenGVUlzvCgzH8l0IWpkwsm6bLrVtNLEN1qSczvo7kjxdIOMqrB-_maCneq4bZCYUU0uROgXdPDoU/s320/_MG_9582.jpg" width="213" xaa="true" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixLfVOan-8Ybi84PQ0A4JP6CzELoxgg4lHu6ueIg4I0d37dhDw5n__8FEXJMyyO-L4pkIhi3bQ1uCh4-RJrln-WyDRNa_K1UsvgGegxv_rstZoQJ41jP9wztFuulEahd324jJMdnhaCdk/s1600/_MG_9662.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixLfVOan-8Ybi84PQ0A4JP6CzELoxgg4lHu6ueIg4I0d37dhDw5n__8FEXJMyyO-L4pkIhi3bQ1uCh4-RJrln-WyDRNa_K1UsvgGegxv_rstZoQJ41jP9wztFuulEahd324jJMdnhaCdk/s320/_MG_9662.jpg" width="213" xaa="true" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWrN15cCIxANZeB7vzTR4kjDuuItI9GEIPeLgnTuAdz9G-V8hd3K2TWVQ1Y5DgfDM-w_O95GkYb6htatheFQCF8GY7kOzbeR_DMlb4zBr9NGXF1_etlFcs9Hvk7sv4D5lZ8Hvm91rw9G0/s1600/_MG_9591.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWrN15cCIxANZeB7vzTR4kjDuuItI9GEIPeLgnTuAdz9G-V8hd3K2TWVQ1Y5DgfDM-w_O95GkYb6htatheFQCF8GY7kOzbeR_DMlb4zBr9NGXF1_etlFcs9Hvk7sv4D5lZ8Hvm91rw9G0/s320/_MG_9591.jpg" width="213" xaa="true" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDaWmMYnhlEDWBkYY1BcLX50Z4fpyqeBUziB-CLCJ41F66_O-z7M1tx9Z51OB1rjhnQrHB9YU2c46wqGihkAbpKbl1Z-V1g7NIw6sFn0UFoLBtFzyDaUawvYqWdE16mRcC95JqISCg1xQ/s1600/_MG_9608.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDaWmMYnhlEDWBkYY1BcLX50Z4fpyqeBUziB-CLCJ41F66_O-z7M1tx9Z51OB1rjhnQrHB9YU2c46wqGihkAbpKbl1Z-V1g7NIw6sFn0UFoLBtFzyDaUawvYqWdE16mRcC95JqISCg1xQ/s320/_MG_9608.jpg" width="320" xaa="true" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpZruCrlLPWYjrmx4i8NRFWMk1WALemANZx_cyYmXS6cI8I0uQPzFRd03r_vdg9X2xn01vNF8hAy7FY71blMzuU_hGhsXyHkNGOr3HekTs6L6fjzPd6zFY7HBvvyES4cFg_qsMe1IhnoU/s1600/_MG_9699.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="64" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpZruCrlLPWYjrmx4i8NRFWMk1WALemANZx_cyYmXS6cI8I0uQPzFRd03r_vdg9X2xn01vNF8hAy7FY71blMzuU_hGhsXyHkNGOr3HekTs6L6fjzPd6zFY7HBvvyES4cFg_qsMe1IhnoU/s320/_MG_9699.jpg" style="filter: alpha(opacity=30); left: 531px; opacity: 0.3; position: absolute; top: 2171px; visibility: hidden;" width="96" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin9ptQxJ1ac5_4Zqj0KqXHBE6sx7ix19HqIqaX5QUgZaY-uhHZrClmYDxI7flC6h2AZupzUAtLJjhIycYuQO9XmGhrdPqonF7ZooH9vvZknNUxXQ9lmrJK08Efpyd64UIgEmdDti0aBgI/s1600/_MG_9649.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin9ptQxJ1ac5_4Zqj0KqXHBE6sx7ix19HqIqaX5QUgZaY-uhHZrClmYDxI7flC6h2AZupzUAtLJjhIycYuQO9XmGhrdPqonF7ZooH9vvZknNUxXQ9lmrJK08Efpyd64UIgEmdDti0aBgI/s320/_MG_9649.jpg" width="213" xaa="true" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSfUywqzkuwZ_z5JareQIQmdDIXkQdPMfhweIgn75zLXXxqRRkVRWJF4cebxsPA8OW14yxl-_wy8BS0IpyGnM99ovGeIBVF6msCAdxHSEPFED5kx2ZWANgaNcrfl72DDdD6LcNcA2xV6E/s1600/_MG_9651.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSfUywqzkuwZ_z5JareQIQmdDIXkQdPMfhweIgn75zLXXxqRRkVRWJF4cebxsPA8OW14yxl-_wy8BS0IpyGnM99ovGeIBVF6msCAdxHSEPFED5kx2ZWANgaNcrfl72DDdD6LcNcA2xV6E/s320/_MG_9651.jpg" width="213" xaa="true" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpZruCrlLPWYjrmx4i8NRFWMk1WALemANZx_cyYmXS6cI8I0uQPzFRd03r_vdg9X2xn01vNF8hAy7FY71blMzuU_hGhsXyHkNGOr3HekTs6L6fjzPd6zFY7HBvvyES4cFg_qsMe1IhnoU/s1600/_MG_9699.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpZruCrlLPWYjrmx4i8NRFWMk1WALemANZx_cyYmXS6cI8I0uQPzFRd03r_vdg9X2xn01vNF8hAy7FY71blMzuU_hGhsXyHkNGOr3HekTs6L6fjzPd6zFY7HBvvyES4cFg_qsMe1IhnoU/s320/_MG_9699.jpg" width="320" xaa="true" /></a></div>
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<p$1><img height="64" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6ScYyztREy_VN4D_eyl8PAALsYmyn76VCEF2f0ii0MkiRQjFRvNH88-AckmDUY0-le7yYE3_fWjEYwbQLP8a0rQMdlGrDlSX-xtkqGUxxi18tCO7mv_4dV2ZtxNBhaHIAKXJ4V3-V8WQ/s320/_MG_9556.jpg" style="filter: alpha(opacity=30); left: 108px; opacity: 0.3; position: absolute; top: 39px; visibility: hidden;" width="96" /></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1></p$1>Marcelo Cruzhttp://www.blogger.com/profile/10988607845984610064noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6809834298201202213.post-41120243961449987182011-08-26T11:30:00.000-07:002011-08-26T11:47:36.153-07:00Cuidar do meio ambiente e cuidar da gente<p$1><p$1><p$1><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijITOa20KxOh26-Wjvv3bxr6ammU2F1_n1WmDEvfNwg59ALlKSR7nJGCRzlvHU2AcMNm4_G4FOCA2vzdJ7C7PFXxyeY4oGmd7MbofbjonepYQySxJt9Bnel9RM94cjzQjOPo0etixyIi0/s1600/_MG_9252.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijITOa20KxOh26-Wjvv3bxr6ammU2F1_n1WmDEvfNwg59ALlKSR7nJGCRzlvHU2AcMNm4_G4FOCA2vzdJ7C7PFXxyeY4oGmd7MbofbjonepYQySxJt9Bnel9RM94cjzQjOPo0etixyIi0/s320/_MG_9252.JPG" width="320" /></a><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><p$1>Mais de 300 Jovens do nordeste brasileiro saíram de suas casas ruma á cidade de Timon – MA, alguns que viajaram mais de 20 horas, deixando estado e cidade, todos com um só propósito discutirem e manifestarem-se diante das injustiças socioambientais que o ser humano e o planeta terra vêm sofrendo pelos grandes projetos que destroem a terra e vida.
Cada jovem trouxe com sigo sua mística de luta, em cada palavra novas idéias sustentáveis, nas expressões suas indignidades diante desse falso “desenvolvimento”, em cada olhar brilhava a esperança por um mundo mas sustentável.</p$1><br />
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Na IV edição do encontro de Jovens Nordestinos Pela Paz que esse ano tinha como tema Justiça Socioambiental e o lema Cuidar do meio-ambiente e da gente, reuniu jovem do Ceará, Paraíba, Bahia, Piauí e Maranhão nos dias 12, 13 e 14 de agosto.
O encontro foi assessorado pelo Pe. Dario e pelo Advogado Danilo Chammas militantes da Rede Justiça nos Trilhos que com matérias em vídeos, áudio e panfletagens produzidos pelos jovens do JUPAZ de Açailandia-MA, </span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">mostraram formas de como denunciar as irregularidades ambientais que cada um vive em sua cidade.</span></p$1><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><p$1>Nas oficinas de elaboração de pequenos projetos saíram novas idéias para um mundo mas sustentáveis.
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<p$1><p$1> Algumas fotos do encontro:</p$1><br />
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