quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Greve e resistência em Açailândia
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Foto Marcelo Cruz |
Há mais de dois anos os moradores de Piquiá de Baixo reivindicam com seu grito desesperado a saída da área poluída onde residem: sonham um futuro mais digno e saudável pelo menos para seus filhos. Exigem respeito e o direito à indenização por seu sofrimento todo. Mesmo assim, as siderúrgicas nem sequer acenaram à compra do terreno onde deslocar os moradores (uma despesa mínima, pelo tamanho de investimentos delas). O Ministério Público concedeu prazos sucessivos que venceram, desde dezembro, sem conseguir resposta.
O povo e os trabalhadores não podem esperar nem mais um pouco! A mobilização ampla está prejudicando a produção da Viena Siderúrgica, que se viu obrigada, pelo que alguns testemunhos relatam, a contratar terceirizados do ramo da construção civil para manter ligados seus fornos. Isso é extremamente grave e perigoso, faltando a esses terceirizados competências técnicas. Um empregado, que ficou trabalhando para cobrir a ausência dos colegas, desmaiou por duas vezes na boca do forno pelo cansaço e a carga de trabalho.
O conflito está posto e aparecem cada vez mais evidentes as contradições e responsabilidades das empresas siderúrgicas para com trabalhadores e moradores.
O coletivo não vai suspender a greve até que não for discutida e encaminhada uma pauta de cinco pontos, redigida pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Açailândia e a Associação de Moradores de Piquiá, a respeito de salários, garantias de trabalho, saúde e moradia.
CUT Maranhão, CNM Brasil, Paróquia São João Batista, Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia, Centro comunitário Frei Tito, Rede Justiça nos Trilhos apóiam a greve e a manifestação popular.
Fonte: Justiça nos Trilhos
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Segue hoje o terceiro dia do Festival de Teatro de Açailândia com o espetáculo “O Dialogo Obscuro”
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do interior do Maranhão.
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Miolo da Estória - Lauandes Aires |
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Miolo da Estória - Lauandes Aires |
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Memórias de um mau-caráter - Cesar Boaes |
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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
CONVITE
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjjAVAkUw8DooasjZjPXaQyIAd8hrdFQrMbm5h0BnwK1U2d_gg6nyd5GZxMNuahAY_V4Scx1JtNJpW_sClyivaKXbtmKHmyk9LCL7y5nQL1ntBkub7zlL_wi3Dfs2L0WkVpl2GiBFxeak/s200/logo1.jpg)
Nossa cidade mais uma vez volta a ocupar o cenário da mídia nacional. Depois da reportagem da revista Veja, nessa última semana o Fantástico descreveu Açailândia como “uma terra sem lei”.
Relato das atividades 2010 (em defesa dos direitos a saúde, moradia, de crianças e adolescentes, das pessoas encarceradas)
Agradecimento aos defensores que estão deixando a cidade e boas-vindas ao novo núcleo de 4 defensores para 2011 (plano de ação e perspectivas)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdYJFSjnVAq6zwERDv2EjohRGQOdDkWOnVnuAyQ9wRkwDBqX5Dj1TlVHRMt8UDg8uprRF9gpTUjEslslQDMkU7K-BY_4Pqyurt7IapNTkrJcCiYXA8scXJA0Z4ecr7NyGrSwpF566fxqQ/s200/que+trem+%25C3%25A9+esse_cartaz.jpg)
20 h.: Peça teatral “Que trem é esse?”
Obra do Jupaz Açailândia, com a direção de Xico Cruz. A peça retrata os conflitos sofridos pelas comunidades da região tocantina e do corredor de Carajás, no impacto com o ‘desenvolvimento’ e os grandes projetos, em especial aqueles ligados à Estrada de Ferro Carajás.
Vamos recomeçar o ano com energia e esperança, em solidariedade às comunidades, movimentos e instituições públicas que defendem os direitos humanos e a dignidade de vida para todos/as!
Local: Salão da igreja São João Batista – bairro do Jacu
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Siderúrgicas de Piquiá: como ser empresas socialmente irresponsáveis
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Piquiá de Baixo |
Diante da crescente poluição e prejuízos à saúde pública, e ao constatar que as empresas dificilmente irão mudar do atual local, a solução proposta pelo grupo inter-setorial foi a transferência de cerca de 300 famílias de Piquiá de baixo. A sua eventual transferência que vem sendo negociada aos trancos e barrancos, com omissões e evidente falta de interesse por parte de alguns atores locais, não poderá significar ‘carta branca’ para continuar a poluir. Ao contrário. Contribuir para amenizar, de forma emergencial, um impacto que vem produzindo prejuízos de toda ordem é para as siderúrgicas uma obrigação moral e legal. E, simultaneamente, terão que adotarem mecanismos efetivos para reduzir a emissão de fuligem. Sem falar em ações de indenização que obrigatoriamente irão aparecer. As empresas apostam na frouxidão legal e fiscalizatória do Estado...
O impasse, contudo, nesse momento, é o papel exercido pelo Ministério Público de Açailândia. Vem se omitindo de forma escandalosa. Talvez pressionado por forças locais. Há fortes apelos populares para que este assuma definitivamente, com coragem, a sua responsabilidade legal em convocar, cobrar, mediar e instaurar inquéritos para apurar responsabilidades. Diante de tanta falta de irresponsabilidade social e....vergonha de empresas que só sugam ar, saúde pública e suor humano é o mínimo que o ‘defensor dos direitos coletivos’ tem que fazer
Fonte: ecooos