Piquiá de Baixo |
Diante da crescente poluição e prejuízos à saúde pública, e ao constatar que as empresas dificilmente irão mudar do atual local, a solução proposta pelo grupo inter-setorial foi a transferência de cerca de 300 famílias de Piquiá de baixo. A sua eventual transferência que vem sendo negociada aos trancos e barrancos, com omissões e evidente falta de interesse por parte de alguns atores locais, não poderá significar ‘carta branca’ para continuar a poluir. Ao contrário. Contribuir para amenizar, de forma emergencial, um impacto que vem produzindo prejuízos de toda ordem é para as siderúrgicas uma obrigação moral e legal. E, simultaneamente, terão que adotarem mecanismos efetivos para reduzir a emissão de fuligem. Sem falar em ações de indenização que obrigatoriamente irão aparecer. As empresas apostam na frouxidão legal e fiscalizatória do Estado...
O impasse, contudo, nesse momento, é o papel exercido pelo Ministério Público de Açailândia. Vem se omitindo de forma escandalosa. Talvez pressionado por forças locais. Há fortes apelos populares para que este assuma definitivamente, com coragem, a sua responsabilidade legal em convocar, cobrar, mediar e instaurar inquéritos para apurar responsabilidades. Diante de tanta falta de irresponsabilidade social e....vergonha de empresas que só sugam ar, saúde pública e suor humano é o mínimo que o ‘defensor dos direitos coletivos’ tem que fazer
Fonte: ecooos
Nenhum comentário:
Postar um comentário